Boa leitura ❤️ preparem os corações
— E viveram felizes para sempre. — terminei de ler e fechei seu livro favorito, Cinderela, claro, como tudo em seu quarto. Era a minha obrigação diária mais prazerosa e Brianna não abria mão de ouvir mesmo que já soubesse de côr todas as frases. — Agora minha princesa tem que dormir, amanhã eu leio mais para você.
— Só mais uma historinha, po favo.... — disse com a voz manhosa e sonolenta, esfregando o olho que recusava a se fechar.
— Você está com sono, nem consegue falar direito. — eu ri, inclinando para alcançar a mesa de cabeceira e guardei o livro.
— Não tô com sono. — ela resmungou, com um bico se formando nos lábios.
— Então quantos dedos eu tenho aqui. — ergui a mão, levantando dois dedos.
A luz do quarto estava apagada, mas ainda iluminado por seus dois abajures amarelados de cada lado da cama — ou melhor, do seu castelo. Era tão confortável que até eu me peguei bocejando, sentindo meu corpo cansado depois do dia intenso que tive.
— Dois, papai. — ela respondeu, forçando os olhos ficarem abertos.
— Ih... Acho que vamos ter que comprar óculos para você, mocinha. — mudei a quantidade, levantando mais dois dedos. — Aqui tem quatro.
— Ei, você tá me engenhando. — reclamou, aumentando ainda mais seu biquinho e eu soltei uma risada.
— Engenhando?! O que significa essa palavra? — peguei na barra do seu cobertor macio, o puxando para cima e cobrindo seu corpo pequeno.
— Que você tá fazendo maldade... — remexeu na cama e soltou um bocejo quando apaguei um abajur, o que era em formato de cogumelo. — Fingindo fazer uma coisa só para eu acreditar.
— Ah sim, a palavra certa é enganando. Mas foi só uma brincadeirinha, papai vai ler mais uma.
Levantei da cama e fui até a prateleira recheada de livros infantis de todos os tipos, escolhidos por Victoria. Com a ajuda da luz amarelada identifiquei um perfeito para aquele dia, mais um de princesa, Rapunzel. Assim como a minha filha, ela quase tinha ficado presa em uma torre para sempre com sua mãe má — mesmo não sendo a biológica—, por vingança.
Voltei a sentar na borda da cama, perto p suficiente para ter ajuda da luz suave, mas longe para não acordar a pequena quando eu saísse.
— Eu te amo, papai.
— Eu também amo muito você, pequena.
— É verdade o que você me prometeu hoje?
— O que eu prometi? — mesmo sabendo a resposta, queria ouvir sua voz adorável dizer.
— Que vamos visitar o palácio da Cinderela. — ela bocejou mais uma vez.
— Sim, é verdade. É seu presente de natal.
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Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO
RomanceSINOPSE: Victoria Calloway, tem 28 anos e uma ambição de dar medo. Está determinada a assumir o controle da Lumière, mas para isso terá que seguir a risca as regras do pai. A primeira regra é casar. Maxwell Beltran, seu assistente pessoal, deseja to...