Capítulo 36

444 61 71
                                    

Boa leitura ❤️ preparem os corações

Boa leitura ❤️ preparem os corações

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— E viveram felizes para sempre. — terminei de ler e fechei seu livro favorito, Cinderela, claro, como tudo em seu quarto. Era a minha obrigação diária mais prazerosa e Brianna não abria mão de ouvir mesmo que já soubesse de côr todas as frases. — Agora minha princesa tem que dormir, amanhã eu leio mais para você.

— Só mais uma historinha, po favo.... — disse com a voz manhosa e sonolenta, esfregando o olho que recusava a se fechar.

— Você está com sono, nem consegue falar direito. — eu ri, inclinando para alcançar a mesa de cabeceira e guardei o livro.

— Não tô com sono. — ela resmungou, com um bico se formando nos lábios.

— Então quantos dedos eu tenho aqui. — ergui a mão, levantando dois dedos.

A luz do quarto estava apagada, mas ainda iluminado por seus dois abajures amarelados de cada lado da cama — ou melhor, do seu castelo. Era tão confortável que até eu me peguei bocejando, sentindo meu corpo cansado depois do dia intenso que tive.

— Dois, papai. — ela respondeu, forçando os olhos ficarem abertos.

— Ih... Acho que vamos ter que comprar óculos para você, mocinha. — mudei a quantidade, levantando mais dois dedos. — Aqui tem quatro.

— Ei, você tá me engenhando. — reclamou, aumentando ainda mais seu biquinho e eu soltei uma risada.

— Engenhando?! O que significa essa palavra? — peguei na barra do seu cobertor macio, o puxando para cima e cobrindo seu corpo pequeno.

— Que você tá fazendo maldade... — remexeu na cama e soltou um bocejo quando apaguei um abajur, o que era em formato de cogumelo. — Fingindo fazer uma coisa só para eu acreditar.

— Ah sim, a palavra certa é enganando. Mas foi só uma brincadeirinha, papai vai ler mais uma.

Levantei da cama e fui até a prateleira recheada de livros infantis de todos os tipos, escolhidos por Victoria. Com a ajuda da luz amarelada identifiquei um perfeito para aquele dia, mais um de princesa, Rapunzel. Assim como a minha filha, ela quase tinha ficado presa em uma torre para sempre com sua mãe má — mesmo não sendo a biológica—, por vingança.

Voltei a sentar na borda da cama, perto p suficiente para ter ajuda da luz suave, mas longe para não acordar a pequena quando eu saísse.

— Eu te amo, papai.

— Eu também amo muito você, pequena.

— É verdade o que você me prometeu hoje?

— O que eu prometi? — mesmo sabendo a resposta, queria ouvir sua voz adorável dizer.

— Que vamos visitar o palácio da Cinderela. — ela bocejou mais uma vez.

— Sim, é verdade. É seu presente de natal.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora