Capítulo 33

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Boa leitura ❤️

Estávamos andando lado a lado no corredor, seguindo em direção a sala de reuniões e Maxwell parecia estar nervoso, como sempre ficava quando Cassie era envolvida na sua vida

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Estávamos andando lado a lado no corredor, seguindo em direção a sala de reuniões e Maxwell parecia estar nervoso, como sempre ficava quando Cassie era envolvida na sua vida. Aquilo despertou meu interesse, senti uma fisgada na mente que insistia que eu o perguntasse mais sobre o seu passado, sobre o tinha acontecido com eles para o deixar desse jeito sempre que ela se aproximava.

Mas não podia fazer aquilo ali e agora, só o deixaria mais ansioso e eu não queria que ele ficasse remoendo sua história com a ex. Eu me importava com ele, mais do que eu imaginava. Me importava com seu bem estar, com seu conforto emocional e sua filha.

Respirei fundo tentando controlar a raiva que já começava a ferver meu sangue. Aquela mulherzinha estava usando a própria filha para afetar Maxwell, era tão claro que mesmo um cego era capaz de perceber. Apertei minhas mão, eu tinha que me manter serena se quisesse recuperar o contrato das mãos dela. Minha vontade era arrancar sua pele devagar, até que ela implorasse para eu parar. No sentido figurativo, claro... Não sou uma mafiosa.

Quando vibrei no corredor que iria acontecer a reunião, meu celular tocou e parei antes de abrir a porta da sala. Não queria atender, precisava focar na negociação mas ao puxar o celular na bolsa, vi que era meu pai ligando. Não dá pra simplesmente ignorar a ligação do dono da Lumière.

— Max, vai na frente. — disse e logo depois deslizei o dedo pela tela.

— Você não vem?  — ele franziu a testa.

— Vou atender o papai, absorva tudo que o advogado disser. — tapei o microfone e me virei para dar atenção ao meu pai.

A ligação estava péssima, chiava muito e não entendi a princípio suas palavras.

— Não mandei comprar esse anzol, é muito pequeno como vou fisgar um peixe de vergonha com isso? — finalmente a ligação melhorou.

— Pai? Que anzol?

— 40 bilhões de dólares e eu não tenho equipamento decente.

— Papai? Está me ouvindo?

— Victoria, estou pescando no meio do nada! Eu acabei de saber das notícias pelo Patrick, casal do momento heim?! — ele riu, pausando para tossir um pouco. — Disse que falta pouco para bater a meta.

— Então o senhor virou um aventureiro. — sorri, feliz por ele está fazendo o que gostava, mas preocupada com seu paradeiro. — Sim, falta pouco para o bilhão. Mas acredito que os acordos que fiz ontem vão cuidar disso.

— Incrível, minha filha. Em menos de seis meses? Parabéns, estou orgulhoso de você. — sua voz um pouco abafada com o barulho de ondas e gaivotas.

— Obrigada, papai. A Lumière é tudo para mim. Tenho grandes planos para quando eu for a comandante desse navio.

— Ainda tem muita água para rolar nesse mar. Mas continue assim, vamos nos reunir em Versalhes para o casamento do Lucca.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora