Capítulo 13

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Boa leitura ❤️

Meu olhar estava fixo no telefone em cima da minha mesa de mármore branco, a qualquer momento Maxwell ligaria para confirmar o trato de casamento

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Meu olhar estava fixo no telefone em cima da minha mesa de mármore branco, a qualquer momento Maxwell ligaria para confirmar o trato de casamento. Bem, pelo menos esse era o pensamento otimista que eu tinha pela manhã, mas agora, já no final do expediente, estava sem esperanças de receber qualquer resposta.

De qualquer forma, eu não desistiria, havia homens o suficiente no planeta para aceitar o acordo milionário que eu tinha para propor. E, apesar do que todos pensam sobre a minha vida amorosa, tinha admiradores por onde eu passava e uma lista de contatos ansiosos para receber uma mensagem minha.

— Você quer parar de bater os pés?  — Lucca disse irritado, indicando com a cabeça os meus saltos embaixo da mesa. — Não estou conseguindo me concentrar no relatório.

Meus dois irmãos estavam sentando diante de mim, fizeram presença na minha sala para uma reunião particular de última hora, a pauta foi levantada por Patrick: Plano de convivência entre os setores. Resumindo, estava desesperado para estabelecer uma harmonia entre nós que não atrapalhasse o desenvolvimento da empresa, ou, do seu objetivo de ganhar o último andar do prédio, dedicado exclusivamente ao CEO.

— É a primeira vez que você ler esses índices financeiros? — Arqueei uma sobrancelha e cruzei minhas pernas ao me inclinar na sua direção do outro lado da mesa. — Isso já deveria estar gravado na sua cabeça há semanas. Enviei para vocês dois com bastante antecedência. — estreitei meus olhos.

— Pega leve, Vic. É o primeiro dia dele na empresa, não sabe nem bater o ponto. — Patrick estava sentado ao lado do mais novo e esticou o braço para bagunçar os cabelos castanhos dele.

— Ainda não entendo para que bater o ponto se somos filhos do dono. — Lucca afastou a mão de Patrick e tentou arrumar seu topete, agora desalinhado sobre sua testa. — Isso é para os funcionários, nós somos a elite. — disse com soberba.

— O que você acha que é? Um CEO? — soltei uma risada baixa para provocar. — Somos todos funcionários e concordo com a visão de nosso pai, é assim que se cria responsabilidade.

— E nos aproxima da equipe. Demonstra que somos como eles e estabelece respeito e o principal, confiança.. — Patrick completou voltando-se para mim. Apesar de eu não concordar com essa parte, fiquei calada. — Além do mais, é o jeito dele de controlar essa competição que criou entre nós. Como vai saber que você não está faltando o trabalho para encher a cara em algum iate?! — lançou um meio sorriso para o caçula.

Suspirei profundamente ao ouvir a palavra "competição", ainda estava digerindo todas as regras absurdas. Voltei meus olhos para o telefone, como uma pessoa ansiosa esperando pela ligação do ficante após o primeiro encontro. No meu caso, após me humilhar para o Beltran no dia anterior.

— Está esperando alguém? — Patrick que já tinha lido o relatório foi quem notou minha obsessão no objeto. — Se eu não te conhece tão bem, diria que é um homem. Estou certo? — sua fala chamou a atenção de Lucca, que levantou a cabeça dos papéis na mesma hora.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora