POV do capítulo anterior (bônus devido a pedidos) Não leia se tem menos de 18 anos!!!!!!!!
Droga, ela sabia como me provocar. Eu a queria desde o momento em que a vi pela primeira vez, na minha entrevista de emprego. Ela estava usando um vestido com decote reto e um blazer curto por cima, por mais que eu tentasse me enganar depois disso, Victoria ainda despertava aquela sensação em mim, de desejo. Porém, ela era a mulher mais inalcançável de Manhattan, suas atitudes logo enterraram qualquer esperança que eu tinha de flertes, era profissional demais para uma aproximação natural.
Mas agora, vendo-a na minha frente, pronta para mim, revelando os detalhes da sua lingerie de propósito, eu me sentia como um animal selvagem prestes a devorá-la.
Ela se aproximou, seus olhos fixos nos meus, desafiando-me a resistir a ela, tinha certeza no olhar o suficiente para saber que aquilo seria impossível. Eu já estava perdido. Perdi no momento que ela soltou o elástico que prendia um coque. Seus cabelos caíam sobre os ombros, seus lábios entreabertos em antecipação, tão sensual... Ela era a tentação personificada, e eu não tinha força para continuar com meus jogos de provocação.
Seu pescoço exposto, convidativo clamava para eu toca-la. Eu não hesitei, mergulhando para baixo e beijando sua pele macia, sentindo-a arrepiar sob os meus lábios. Cada centímetro dela era uma tentação, e eu não tinha a intenção de parar, precisava sentir sua língua na minha de novo, mas dessa vez, eu planejava ter o pacote completo e sem a plateia da sua família para interferir.
Eu não tinha parado de pensar naquele beijo.
— Sem beijo na boca. — Ela advertiu, afastando o rosto quando nossos lábios quase se encontraram.
Eu podia sentir o receio em seu rosto e, por um momento, tentei decifrar o motivo daquilo. Seria algum trauma do passado? O que a fizera recusar um beijo, mas não a se importar no que estávamos prestes a fazer nus?
Não fiquei preso aquilo por muito tempo.
Logo ela voltou a se entregar ao momento, apressada para se livrar do pouco tecido que nós separava. As mãos pequenas e delicadas se moviam com destreza, desfazendo o sutiã que eu mal conseguia esperar para ver voar longe. Eu sentia a antecipação crescendo dentro de mim enquanto seus seios perfeitos eram finalmente liberados, pulando para fora, cheios e redondos. A reação provocada em mim foi imediata.
Levei minha boca até eles, lambuzando sua pele com a saliva que se acumulava, só de ter o vislumbre daquela mulher.
— É bom não se acostumar. — Minha voz saiu rouca, carregada de desejo, enquanto eu a erguia contra o vidro do box, desfrutando da sensação da sua pele contra a minha. — Nem viciar.
Tão perto. Tão frio. Tão quente. Tão minha.
O sorriso provocativo nos lábios dela só aumentava minha excitação. Ela não era do tipo que se entregava facilmente, e isso só tornava a conquista mais emocionante. E eu finalmente tinha conseguido.
— Isso nunca mais vai acontecer. — Sua resposta audaciosa me fez morder meu lábio inferior, se estivéssemos perfeitamente encaixados, eu a teria tomado naquele momento, só para fazê-la engolir seu orgulho.
Em resposta, lancei um tapa na sua coxa, forte o bastante para ela não esquecer dessa noite no dia seguinte. Ou pelo menos, fingir que tinha esquecido.
Cama para que? Já tinha imaginado ela nesse banheiro algumas vezes nos últimos dias.
Cada toque, cada suspiro, cada gemido, alimentava o fogo que ardia entre nós. Eu a queria mais do que nunca, mas também sabia que não podia me deixar levar pelo momento. Essa mulher é um perigo, daqueles bem gostosos...
Com um movimento ágil, desci minha mão pela sua calcinha molhada, explorando os limites da sua resistência. Empurrei o tecido úmido e me encaixei dentro dela, deslizando sem dificuldades. Por mais que eu desejasse mergulhar de cabeça nesse momento, eu precisava me controlar.
Levei a cabeça para trás, sentindo o aperto dela contra mim e quando voltei tive a visão dos deuses.
Seus seios despidos eram uma obra prima tentadora, e eu não resisti em aperta-los com vontade, sentindo-a gemer em resposta. Ela se entregou a mim completamente, seu corpo se contorcendo sob o meu toque, suas unhas raspando minha nuca, seus gemidos ecoando no pequeno espaço do banheiro. Eu queria marca-la, deixar meu rastro em sua pele macia, mostrar ao mundo que ela se rendeu a mim.
— Max... — Ela sussurrou meu nome quando me afundei dentro dela, e porra... eu me perdi em sua voz, saindo do controle que eu tentava manter.
Ela me odiava, e eu a odiava. Mas naquele momento, tudo o que importava era saciar nossos desejos acumulados. Eu a queria mais do que tudo, e sabia, apesar de tudo que ela dizia, que ela me queria também.Nossos corpos se moviam em perfeita harmonia, encontrando o ritmo perfeito um no outro, o vidro rangendo em resposta.
— Eu te odeio. — Eu disse entre suspiros, mas sabia que minhas palavras não tinham mais tanta certeza quanto antes.
Não conseguia me lembrar dos motivos que me faziam odia-la, mas o sentimento estava lá, quando estalei a mão na sua coxa com força mais uma vez, quando deixei rastros de chupões, quando a socava com intensidade. Era ódio e paixão misturadas de forma confusa e complicada, mas muito, muito excitante.
— Eu também. — Sua voz estava cheia de desejo, de necessidade e mentira. Eu me perdi nela.Nada mais importava naquele momento, exceto o calor do seu corpo, o toque da sua pele, a forma como ela se entregava a mim sem reservas.
Eu sabia que depois de hoje, seria muito mais difícil fingir que ela não tinha poder sobre mim, sabia que a teria de novo, e de novo, quantas vezes eu quisesse, até que não restasse nada além de nós dois. Podia ver isso nos olhos dela e em cada poro do seu corpo.
Não podia permitir que ela visse o quanto me afetava, Victoria Calloway não iria hesitar em esmagar meu coração, com suas unhas sempre afiadas.
Mas que se foda o meu coração.
—
Eu não ia postar esse capítulo, mas vi que muitas passaram vontade sem ouvir os pensamentos do Max, em um momento tão marcante como esse.
Da próxima, vou alternar entre os dois.
Porque?
Porque são minhas leitoras que mandam!
😅🍷🔥
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Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO
RomanceSINOPSE: Victoria Calloway, tem 28 anos e uma ambição de dar medo. Está determinada a assumir o controle da Lumière, mas para isso terá que seguir a risca as regras do pai. A primeira regra é casar. Maxwell Beltran, seu assistente pessoal, deseja to...