SINOPSE:
Victoria Calloway, tem 28 anos e uma ambição de dar medo. Está determinada a assumir o controle da Lumière, mas para isso terá que seguir a risca as regras do pai.
A primeira regra é casar.
Maxwell Beltran, seu assistente pessoal, deseja to...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Kathleen estava linda, deslumbrante em seu vestido com corte de sereia, assentando suas curvas e o véu cobria perfeitamente seus fios ruivos alaranjados. Ninguém tinha dúvidas de sua beleza enquanto ela caminhava devagar pelo tapete, o braço entrelaçado com o do pai, o barbudo que eu tinha encontrado na suite de Lucca há uma hora atrás.
Meu irmão parecia estar engessado, postura rígida como uma rocha e seu rosto inexpressivo ao mirar sua futura esposa entrando. Nunca me casei, longe disso, é uma área que não tenho nenhuma autoridade para opinar, mas já fui em cerimônias de casamento o suficiente para saber que todos os noivos ficam mexidos quando a noiva faz sua entrada. Podem me chamar de controladora, obcecada ou paranóica, nada tirava da minha cabeça que ele não queria estar ali.
Mas seja lá o que ele tinha atraído para a sua vida, eu só podia desejar que ele aprendesse uma lição, pois eu tinha lavado as minhas mãos.
— Cadê o papai? — Brianna perguntou, seus olhinhos caídos e um bico formado no lábio inferior fez meu coração ficar mais aflito. — Ele não vem?
— Eu não sei, querida. Mas vamos encontrá-lo assim que a festa começar, tá bom? — passei a mão em seus cabelos e ela assentiu. — Agora vamos ouvir o padre.
A cerimônia seguiu com o pai de Kathleen preferindo ficar sentado no banco, junto com os demais convidados, a estar em pé no altar ao lado da filha. Depois de um longo discurso sobre amor, os votos do casal — que foram os mais genéricos possíveis —, o sim e a troca das alianças, o padre seguiu para a pergunta final:
— Se alguém tem algo contra esta união, fale agora ou — ele sorriu, como se tivesse certeza que não teria ninguém pronto para acabar com aquilo — cale-se para sem.
A porta da catedral se abriu antes do padre conseguir terminar de falar, causando um barulho terrível e todos os convidados olharam para trás, incluindo eu. Max.
Ele estava usando terno, a gravata preta um pouco torta e os cabelos pareciam terem sido penteados com pressa. Estava lindo, mesmo com o rosto em choque por causa de toda atenção que as pessoas o davam por expectativas dele arruinar a cerimônia.
— Me desculpe, estou atrasado. — ele disse, abaixando a cabeça enquanto andava até nossa fileira.
Senti um alívio enorme quando ele chegou, sentando ao meu lado. Não achava que ele tinha ido embora da França, não com Brianna aqui, mas estava certa que não viria para a cerimônia e muito menos apareceria na festa depois.
— Oi. — sorri para ele.
— Oi, querida. — disse assim que entregou a plaquinha que indicava seu nome para uma das secretárias da família. — Precisei fazer algo importante, perdi muita coisa? — cochichou no meu ouvido e segurou minha mão.
— Apenas o de sempre, minha família fingindo que está tudo sob controle. — brinquei, apertando seus dedos.
