VINTE QUATRO

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C.A.P.I.T.U.L.O 24

Lua de Mel

Não sou cética, mas acordei no dia seguinte sozinha na cama, o cheiro de Cammael por todo o quarto, lençóis e em mim mesma, o lugar vazio me fez desistir de levantar, era pra me sentir exultante, plena, mas eu queria chorar porque me atrevi a sonhar, crer que a felicidade tinha chegado ontem à noite, que agora íamos ter nossa chance.

Me obrigo a ir tomar banho, limpar o cheiro dele de mim, escovar os dentes, arrumar a zona do cabelo, o dia tinha chegado e com ele a verdade que Cam pode sim ter dito palavras bonitas e enfeitado todo o momento porque sabe o quanto sou apaixonada por ele, e para Cammael era como das últimas vezes, aliviar uma necessidade, e era cada vez pior a sensação de ser usada, e dessa vez ele soube usar meus sentimentos.

Escolho um short jeans frouxo e um dos meus topes, um preto pra combinar com o buraco escuro do meu coração, que idiota digo olhando ao espelho vendo a cara de quase choro, os olhos vermelhos nas bordas, o rosa pintando minha pele junto com as sardas cor de ferrugem, os lábios em vermelho vivo, prendo meu cabelo em duas tranças boxeadoras e calço um tênis simples.

Hora de encarar que ele foi embora sem dizer nada, partiu tão somente como chegou... Sem aviso... Desço as escadas e o cheiro de algo cozinhando me pega, talvez eu estivesse tão afundada na minha dor que nem me foquei a minha volta, e ao chegar a porta da cozinha o vejo de costas cozinhando, estava fazendo suco de laranja, usando apenas um moletom cinza claro, pés descalços, cabelo uma bagunça, Cammael se vira pra mim rindo.

- Não era pra você acordar ainda! - Vem pra mim, me beija, ainda não estou acreditando, devaneio? Estava tendo uma alucinação? Suas mãos apertam minha cintura e me leva pra fora da cozinha. - Merda! - Diz rouco. - Por que tomou banho? Agora vou ter que refazer todo o meu trabalho de ontem. - Meus braços despertam primeiro da sensação de choque, e o puxo contra mim apertando-o pelo pescoço, Cammael ronrona e me suspende, homem alto e maldito, minha bunda acaba sobre o tampo frio da mesa.

- Eu pensei que...

- A! Que tinha ido embora? - Acaricia minha nuca e leva sua mão para minha bochecha atento aos meus olhos.

- Sim. - Respiro contra seu nariz tocando nossas testas.

- É uma promessa, vou te acordar todas as vezes e dizer se estou saindo e para onde irei... - Não sei se consigo acreditar que ele é real, estou tentada a crer que devo ter escorregado e batido a cabeça e estou morrendo em algum lugar sozinha, em algum momento eu fiz isso. - Pan? Está muito calada, eu ouso dizer que um gato comeu sua língua.

- Isso não pode estar acontecendo Cam!

- Eu e você selado nosso acasalamento, com tudo que é o certo a fazer?

- Por favor me belisque. - Cammael sorri e suas mãos descem por meu corpo indo para o botão e zíper do short, morde o lábio inferior enquanto me despe, olhos claros como poços de ouro líquido.

- Claro que não vou beliscar, a propósito estou com muita fome. - Sem espaço para o que viria, Cammael retira as peças e joga no chão puxa a cadeira e me empurra para me deitar na mesa. Cheira minha pele, minha boceta ainda fechada, com seu nariz tão próximo e boca, não demora muito para meu corpo despertar, recebo uma lambida abrindo a fenda, Cammael geme ao sentir meu gosto e eu me agarro as bordas da mesa, meus pés colocados gentilmente sobre seus ombros sou puxada para a beirada e devorada, sua língua brinca por todas as partes sensíveis. Seus lábios sorvem meu clitóris delicadamente, sou eu a gemer, quando estou quase tendo um orgasmos Cammael me fode com sua língua lenta e propositalmente me fazendo ansiar por cada uma das vezes que dá atenção ao meu clitóris.

Obcecada por o AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora