Dez

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C.A.P.I.T.U.L.O 10
Execução


Recebi até a minha última encomenda, descubro que posso banhar as balas na prata em um documentário de caçadores de lobisomens, penso que um canal desses devia ser proibido e dou risada quando digo que graças a deus não é, porque me salvou o rabo, e isso me poupa uma trabalheira, sem fim, coloco meus itens na mala, queimo evidências, retiro o HD do notebook, transfiro minha grana para suíça, levo a moto para um lugar perto do lago, uma mochila com itens necessários para a fuga, e as escondo com muito cheiro de servo.

Monto meu esquema de fuga e checo tudo, mala, bolsa, documentos passagem, carro o deixo em um local estratégico em um posto de gasolina pagando por o estacionamento seguro.
Preparo as seringas com os tranquilizantes e diluente coloco a armadilha na bolsa com cuidado... Coloco as agulhas e as coloco no estojo, cinco delas, arrumo a bolsa militar com tudo que vou precisar, me arrumo e sigo para o lugar.

Três dias para a lua cheia, pego um ônibus com uma galera jovem que vai pra uma cachoeira digo que meu carro quebrou mas a verdade é que paguei pro cara me deixar na estrada como foi em um lugar com muitos pontos turísticos que algumas pessoas visitam, além de irem na velha mina, então eles me deixam próximo ao lago, me desejam sorte para a trilha que eu faria, nada suspeito, nada que outras pessoas já não costumem fazer.

Quando vão embora eu coloco minha mochila a jogo dou uma volta e observo não vendo nada na propriedade, nem um carro, ou moto ou caminhonete, ele também podia correr até ali como lobo, mas ainda não era lua cheia.

Vejo a barra limpa faço meu percurso era cair da noite, demoro em achar a barra de aço que deixei, mas a encontro, a uso como cajado um pouco pesado mais ainda assim a levo, escureceu rápido para a humana aqui, só que ela está determinada, consigo chegar no chalé, olho a casa de barcos e garagem dou uma espiada, antes na casa depois no chalé que permanece no escuro como um fantasma, então caminho pelo deque que entra no lago e admiro o lugar, cheguei antes dele isso era bom eu teria tempo.

Me volto para o chalé e entro, fácil como da última vez, mas posso ver que o cheiro de cera permeia o ar, e tem comida na geladeira, os armários antes vazios tem várias comidas, muito macarrão e molho de tomate, verduras e frutas, cogumelo plantado em um vaso, outros temperos verdes, tem água na torneira e não liguei as luzes isso seria um erro fatal.

Levo a bolsa até o porão onde tem a cama com os grilhões, penso. Se ele se prende como faz pra se soltar? Quem o solta? Era visível que ele tinha um parceiro nisso... Me deito na cama grande demais e fico olhando ao teto, como?

Então mexo nas gavetas até encontrar a resposta, um controle remoto aperto e ele aciona a liberação das correntes um cronômetro inicia e exatos 20 minutos, então as correntes voltam para a posição inicial prendendo na cama.

Mas quem solta a alavanca? Segue a pergunta, alguém vem depois o soltar? Devo apostar nisso. Deve ser muito humilhante alguém te ouvindo se masturbar nos picos altos do cio.

Confiro minhas seringas, cálculo o tanto de sedativo que tenho claro que trouxe dois frascos, e tem o acônito, o revólver as balas de prata.

Vou para a porta de entrada e monto minha armadilha, testo e ela desarma quando abre a porta e então a seringa saca picando o saco de açúcar e o mecanismo empurra o embolo até o fim da seringa, sorrindo pelo êxito limpo a bagunça e tento não me agitar agora era o momento, e se eu me esconder e esperar? Eles dormem e eu os drogo.
Merda não contava com o fator dois homens lobos na toca.

Então faço a louca das drogas e drogo a bebida no bar o uísque ele tem cara de gostar de uísque, vários comprimidos de boa noite Cinderela.

Quem eu estava me tornando era algo que não queria pensar. Eu não fui criada para isso, mas estava me saindo excelente, que medo.

Durmo, acordo com o ronco de motor ao longe, me escondo espero, mas foi apenas alarme falso, o dia passou rápido, comi algumas frutas, e pesquei, eu sei bem displicente, mas eu estava entediada, limpo o chalé usando a mesma cera e pulverizo o desodorizador potente que comprei pra caçador, mas uns bônus do canal caçadores de lobisomens.

Dois dias para a lua cheia, é quase uma da tarde e estou lendo quando escuto o carro chegando, respiro fundo e espero deixo meu livro de lado, uma porta abre e uma porta bate, espero porque não posso me mover, e porque se vou até janela adeus elemento surpresa. Eu havia bolado um segundo plano de fuga caso eles estivessem em dois, deixei a janela do andar de baixo aberta e a bolsa próximo se visse que eram dois eu desceria, trancaria a porta de aço com o cadeado e trava que comprei e fugiria pela mata, passos pesados de bota fazem os degraus de madeira parecerem um tambor, um apenas um, estava sozinho e isso facilitava a minha vida, a porta solta o click alto e Cammael entra, pisando no mecanismo que move e bingo.

— Mas que porra é essa?  — Diz quando tira a seringa de sua jugular aceno para ele da porta da escada ele rosna e cai... É foi rápido, bem rápido, solto a arma no degrau.

— Acho que pesei a mão desculpa amor. — Ele tenta falar mas tudo que consegue é uma sequência de sons que não consigo entender.

Eu o queria, e ele está aqui desacordado no chão de seu chalé, ressonando, o viro e observo como ele é lindo, seu maxilar é tão delineado, seguro a respiração enquanto o toco, o segundo passo é o arrastar lá pra baixo, foi suado, sofrido, com ajuda de um cobertor o arrasto para a porta, as escadas eu deito ele e puxo pelas penas, o cara pesa uma tonelada, é árduo, puxo com cuido com a cabeça só não contava com o efeito gravidade e seu corpo desce pelos degraus rápido que não consigo conter, pelo menos estamos no porão, ativo as correntes e prendo seus pulsos, sua garganta por fim seus tornozelos, eu tentei o colocar na cama mas estava morta de cansada. 

Pego os cadeados de aço que comprei, uso para dar mais segurança nas travas, eu não sabia se tinha alguma falha nas algemas coloco a barra que impede das mãos dele se juntares travo os cadeados e acoplo a barra as algemas, prendo as correntes depois de medir das suas pernas nas travas que já tem na cama, eu tinha notado as alças, só peguei cadeados que resistiriam dois para garantir.

Movo minha bolsa, e recolho a bagunça que fiz para o trazer para baixo, verifico sua respiração, ele era tão bonito dormindo, verifico se ele não tem alguma arma e adivinha o que achei duas pistolas, ainda bem que uso luvas, então me dou conta que ele pode esconder armas em lugares que nem imaginei, tiro suas botas e encontro um canivete, um soco inglês, outra arma dessa vez uma berreta.

Louco das armas, beijo sua boca um selinho rápido, pego o travesseiro e coloco sob sua cabeça, e o cubro com o cobertor.

— Bons sonhos Amor! — Aproveito que está dormindo como um anjo caído, e subo correndo pego sua bolsa que deixou cair junto como o celular dele está tocando, ele não usa bloqueio então respondo por mensagem.

“chegue só vou tomar um banho, estou ocupado, um esquilo está dentro da cabana.”

A resposta do Noah:

“boa sorte em caçar esse animal perigoso.”

“só checando, posso voltar a foder minha mulher, certo?”

Reviro meus olhos e respondo:

“Vai rindo, ano que vem serei eu”

Resposta

“Vamos não seja tão pessimista Lunara vai ser uma ótima Luna”

Demoro um pouco porque preciso pensar no que ele diria, então digito:

“Diz isso porque está com sua companheira destinada, o que resta pra mim não é como o seu casamento, pelo menos não vou precisar me acorrentar a uma cama.”

Demora uns cinco minutos para ele responder, e nesse meio tempo cato as coisas dele e levo pra baixo, o nervoso a cada segundo, o suor escorrendo pelo medo, fiz merda.

Resposta de Noah:

“Se ela quiser fazer um filhote no primeiro ano de casados”

“Ou você pretende forçar a barra?”

“Como você nunca diz nada me ocorre que está se casando pra isso, devia ser meio obvio que você programou o casamento para o próximo cio, perdão irmão sou meio lerdo.”

Respiro aliviada pensei que tinha cometido uma mancada.

“ Cam? Eu sei Betany foi quem me mandou a real, se esse é o maldito foco porque não agora?”

É porque não agora? Olho para o Cammael dormindo no piso, nem sinal de acordar, meia hora era o que eu tinha esperado que esse remédio o apagasse e nem dez minutos se passaram, acho que estou ansiosa.

“Vou atribuir seu silencio a sua caça ao esquilo, me chama se precisar, e desculpa por invadir sua privacidade, foi mal.”

Então Cammael é o tipo reservado até com o irmão, certo, estou curiosa:

“Ja chutei o invasor fora, estou desfazendo a mala, só não se mete”

A resposta de Noah foi um dedo do meio em figurinha dessas que é quase um bumerangue de Cam mesmo, vestido de terno preto impecável o cabelo longo solto e um sorriso largo virando uma cara de mal, eu sorri muito então a copio e envio para o número que estou usando.

Vou tomar banho e me vestir para aguardar meu príncipe adormecido despertar, isso me dá tempo para escolher qual camisola quero e escolho uma camiseta dele preta, uso um conjunto sexy vermelho e coloco a máscara que cobre até minhas bochechas, acho tão sem graça então uso a base que esconde todas as minhas sardas e não sai sem removedor próprio para ela, uso um cotonete para deixar minhas sobrancelhas limpas, coloco as lentes novamente, é incrivelmente incomodo as usar por muito tempo.

Mantenho meu cabelo solto passo um óleo que o deixar lindo e cheio de ondas naturais, não são cachos são ondas, talvez devesse deixar liso ondas podem me denunciar depois seria mais uma característica, passo um liptint e desço, preparo o jantar, um bife grande para mim e outro para ele, tem cerveja na geladeira, mas eu não curto então abro uma garrafa de vinho que tem na sua adega encho a taça, canto e caminho pela sala.

— Uau o pôr do sol pode ser assistido de sua sala, romântico e aconchegante! — Bebo o vinho e fico lá vendo, ele está acordado eu sei, mas tem se mantido quieto, então depois de uma taça de vinho para me encorajar desço os quatro degraus e paro vendo-o parado tentando se soltar, no segundo que piso ele para e me observa — Por que não gritou? — Se olhares matassem eu direi que teria caído dura no chão.

— Quem é você? — Nossa que frio.

— O amor da sua vida, não está reconhecendo? — Ele fareja o ar e faz uma cara de desgosto, eu sei tinha usado um óleo de amêndoas e isso camuflava meu cheiro.

— Com certeza o amor da minha vida não fede assim!

— Ai que grosseiro! — Mordo meu lábio e bebo mais um gole e me sento. — Vai continuar tentando se soltar? — Ele me encara vendo que não vou dar a resposta.

— Vamos começar de novo... Eu sou Cammael Lucius Mortagh Alfa dos lycans, senhor dessas terras, saiba que o que está fazendo é um crime.

— Eu não coloquei essa cama com essas correntes de prata? Nem te trouxe aqui?

— Você está invadindo minha casa, em meu território. — Desço os degraus que faltam e sigo para a alavanca e ele rosna e tenta me alcançar, paro olhando para e ele ativo o dispositivo que o puxa para a cama.

— Vamos amor, não se machuque sendo teimoso, isso não vai te machucar. Pode se deitar por gentileza.

— Isso é o que? Me seja clara.

— Bom eu vou te dar amor e lhe proporcionar prazer... Nada que você não tenha provado antes, só que dessa vez você não tem controle sobre isso.

— Entendo? Você é maluca ou foi contratada por algum dos meus inimigos para me estuprar.

— Uma mulher? Uma simples mulher te estuprar? Não, eu vou te convencer a me implorar para cavalgar seu pau.

— Nem fodendo.  — Com raiva evidente.

— Sim fodendo! — Elevo a camiseta mostrando parte da calcinha e minha barriga. — Vira seu rosto as correntes o obrigam a deitar mesmo contragosto, ele deita irado e encara o teto, eu subo na cama e isso faz que ele me encare subindo de quatro pés ele tenta me chutar e sorrio porque agora mal dá pra mover sua perna do lugar. — ÓH! Que dozinho não consegue mover a perna?

— Essa merda de barra foi você também?

— Sim, fui eu, é que você tem essas garras perigosas que crescem tornando suas unhas muito perigosas para mim. — Sento-me em seu quadril e encaro como fica furioso. — Alguém já te disse o quanto você é sexy quando está bravo, bravo e contido.

— Você não viu nada.

— Hum, ver não vi ainda, mas dá pra sentir, eu nem fiz nada e você já está todo animadinho? — Remexo meu quadril contra a rígida ereção e sinto onda de desejo.

— Você sabe que machos reagem de forma mais visceral não sabe?

— Então seu amiguinho esta duro por que está bravo? Sabe que a gente pode aproveitar e brincar um pouco, digo fazendo meus dedos se moverem como se fossem mini pernas sobre seu abdômen que ele contrai. — Tudo bem, muito rápido, eu sei estou ansiosa. — Saio de cima de seu quadril e vou para a cabeceira da cama. — Sabe como é preciso fazer um ajuste aqui pra a barra te manter aí, seus olhos estão tão dourados e fixos e mim.

— Você realmente está excitada me vendo assim?

— Sim, eu sonhei muitas vezes com você, não assim, mas se é a única forma de te ter, isso deve bastar.

— De verdade?

— De verdade Amor! Eu amo você, e quando recebi a notícia que meu marido ia me trair e casar com a loba, eu fiquei muito triste, eu precisava fazer alguma coisa. — Passo a mão pelos fios sedosos de seu cabelo Cam não se retrai.

— Então me solte, posso te dar isso.

— Não... Vamos pular as manipulações deixe que eu assuma esse posto.

— Você me teria inteiro do mesmo jeito que veio buscar.

— Claro, sou apaixonada não idiota Cammael... Sei que no minuto que te soltar você me mata ou me chuta, acho que os dois você é muito orgulho para superar que uma humana qualquer te pegou.

— Você não me conhece, eu nunca machucaria uma mulher... Escute amor. — Ele fala doce e gentil, a parte do amor tive que fechar meus olhos e saborear.

— Obrigada de verdade!

— Estou com sede amor, pode me ajudar estou um pouco preso.

— Claro, água com gás ou sem gás?

— Sem gás. — Então subo para pegar a garrafa aproveito recolho a taça... quando volto ele está pensativo, lhe dou água lentamente deitado, entendo o que está fazendo tentando me convencer que irá cooperar. — Obrigada... Então não está aqui para ficar gravida e levar meu filhote e o usar como barganha?

— Não... Comprei um monte de camisinhas, quer ver? — Então fecho a garrafa e coloco no criado mudo, vou pra bolsa e coloco sobre uma cômoda e começo a mexer nela, eu queria uma tesoura para tirar a roupa dele, e encontro. Garota prevenida. Mostro as camisinhas e levo para o criado mudo e junto a tesoura.

— Você planejou isso mesmo?

— Não gosto do quanto tive que me dedicar e a urgência que foi... Fora o gasto... Para que você me tivesse.

— O que vai fazer com essa tesoura?

— Tirar suas roupas eu sei que não é nada sexy uma calça arriada, e isso não é um estupro, sou apenas eu convencendo o quanto posso te fazer bem.

— Estou perto do meu cio, isso pode ser perigoso para você!

— Eu sei que está quase no seu cio, três dias não é mesmo? — E começo a cortar as mangas da jaqueta de couro, passo pro outro braço e faço o mesmo descubro que ele tem tatuagens em seus braços, dou um sorriso divertido. — Uau... Gosto.

— Sabe que se fodermos no meu cio vamos estar acasalados? — Nervoso deixa sua voz mais rouca.

— Não sabia, então é isso? Acasalar não é algo como casamento? Um papel ou uma escolha?

— Bem sim, é isso, mas nesse período o macho reenvida a fêmea.

— Já aconteceu de uma fêmea reivindicar um macho?

— Não um alfa, é um duelo de força e vontade. — Sua respiração vai acelerando quando sente o contato das minhas mãos em sua pele, minimamente.

— Vamos Cammael se concentre, eu mal toquei em você.

— Merda!

— Gosto como você xinga, é tão sexy. — Abro a camisa e deixo a mostra aquela obra de arte de seu tronco, músculos e pele lisa, um lobo tatuado sobre o peito esquerdo, brinco com a linha da tatuagem e isso o faz prender a respiração. — Gosta não gosta?

— Sim! — Morde o lábio inferior eleva sua cabeça para acompanhar meu dedo, tudo nessa parte exposta está ficando tenso, a pele dele arrepia, seus olhos estão pesados, mas posso ver seus olhos e suas pupilas estão tão pequenas que me dizem que está fingindo.

— Ok! Vamos para as calças. — Faço a volta para ir pelos pés da cama e começo cortando das pernas até o cos ele se deita como se fosse vencido, artista, um ótimo artista. Mais tatuagens, a cueca box é uma surpresa, pensei que homens como ele andavam sem nada. Sento-me em seu quadril precisamente sobre o monte duro e delicioso mantenho meu peso em minhas coxas, isso era uma tortura para ele porque eu sei que  Cam preferia imensamente a pressão do meu corpo contra o dele, é algo que todos os homens têm em comum, eu só ia tocar em seu pau quando tivesse explorado bem seu corpo.

— E agora? — Rouco e com a voz mais profunda, tiro a camiseta grande e deixo que ele me observe, seus olhos percorrem meu corpo, eu sei gordinha com peitos grandes, bunda grande e coxas grossas, desliso minhas mãos espalmadas do seu peitoral até quase minhas coxas. — Merda, eu devia estar te xingando de palavras que te fariam chorar não querendo ver a porra dos seus peitos.

— A porra dos meus peitos! Imagina seu pau aqui. — Junto meus seios mais e olho para ele, seu quadril eleva e roça no meu, sou obrigada e me apoiar em seu abdômen.

— Porra estou com ódio de mim mesmo, mas eu quero.

— Ainda não confio em você gostoso. — Seguro meu cabelo para não cair no meu rosto e beijo seu peitoral sentindo-o se tencionando, lambo o caminho para seu mamilo e escuto sua respiração tensa e cheia de sons nervosos, lambo seu mamilo e o olho ele está me observando, chupo e ele abre a boca, tenta forçar se soltar, beijo e lambo até o outro mamilo faço o mesmo só não olho, o gosto dele é tão bom, cheiro e respiro seu odor corporal como ele é delicioso, masculino e cheio de alguma coisa misteriosa.

— Seu nome? Me diga seu nome... — Geme quando chego abaixo de seu umbigo, sem pelos, um lobo sem pelos abdominais, era tudo liso as veias saltadas no vê até seu púbis, então a massa de cabelos aparada e bem cuidada. É claro que ele se cuidava. Se força a olhar tiro sua cueca até as coxas e deixo seu pau a mostra. — O que aconteceu com implorando para você me foder? — Eu admiro a obra beijando ao entorno, sentindo o cheiro, os detalhes, o saco pesado e o maior pau que já vi com a cabeça inchada e molhada.

— Aquela garrafa de água com lubrificante seria um ajuste apertado não é amor?

— Algo na natureza lupina favorece! — Diz entre dentes.

— Minha pobre buceta, só sei que isso vai ser uma luta.

— Faça logo.

— Fazer o que? Amor?

— Acabe logo com isso.

— Não é assim. — Então envolvo meus dedos em volta daquele pau grosso, lambo do tronco até a cabeça ele rosna e seu quadril da solavancos, ele geme alto e se treme, começa sutil, então o olho e vejo que ele começa a rir de forma estranha e cruel, gargalha. Paro e olho para ele então movo a mão lentamente subindo e descendo, ele aperta os dentes as presas evidentes, ele foca em meu rosto.

— Vadia... Eu nunca vou implorar para você! — Solto seu pau latejante e me levanto. — O choque me faz travar, essa palavra, de todas, essa palavra, vejo como ele me olha com raiva, mesmo com seu pau duro e necessitado ele age assim, o cheiro dele me deixa zonza e me sinto completamente excitada, se não sair sou capaz de foder ele querendo ou não, e isso me faz tomar consciência.

— Que pena, então fique com sua ereção de cio, porque você já está nele... — Me retiro da cama e pego a camiseta.

— Ei? Ei? — quando me vê saindo. — Volte e termine, não foi isso que veio atras... Porra. — Vejo ele deixar sua cabeça cair no travesseiro, preciso me recompor, odeio a palavra vadia, isso é um dos meus traumas. Saio para caminhar um pouco, calço um chinelo dele e vou para fora respirar o ar fresco da noite, a lua cheia está enorme, sem uivos, apenas animais normais na floresta, fico lá olhando pro céu, choro, porque não está sendo como imaginei, ter ele tem gosto amargo.

Está no cio, e como o cheiro dele me intoxicou ao ponto de perder a mente, mas como ele pronunciou aquela palavra foi como uma luz na cara no meio da escuridão. Penso se era isso mesmo que vim buscar, eu tinha vindo buscar boas lembranças, umas miseras lembranças para viver o resto da minha vida medíocre, eu sabia, sabia que teria um pouco disso.

Vamos Pandora reaja, ele está lá embaixo a sua mercê, eu sei que não está proferindo versos de poesia, você sabia que não ia rolar romance, você sabia que não era companheira dele, então não adianta fantasiar que ele ia te olhar e dizer minha como nos livros que você lê.

Você veio até aqui o convença a implorar, você pode, foda o juízo dele fora como ele fez com você, volte ao plano original, aproveite, ignore os olhares de ódio, e as palavras vis. E se ele não implorar? E se ele não me quiser nem no ápice do cio? Porra. Enxugo as lagrimas e olho pro céu.

— Deusa Luna me dê forças para quebrar o orgulho de seu lobo. — Volto para dentro e começo a servir um prato e janto sozinha na sala de jantar, bebo mais do vinho e subo pra escovar meus dentes, depois de me pentear e limpar as lagrimas do pó e o refazendo, olho no espelho e vejo o quanto Candy parece uma louca... Respiro fundo faço uma trança no cabelo e me sento na cama, pego um short e um top e me visto.

Descendo para encarar a fera, mas antes sirvo seu jantar e pego a bandeja.

— Merda! — Ele força mais uma vez algemas, me ignorando, o pau ainda está duro e pra fora, coloco a bandeja no criado mudo e o visto, não o olho nos olhos, sento-me no lado da cama e começo a picar a carne e ofereço com o garfo ele come. — Colocou alguma porra nessa comida? Fria? — Respiro fundo e corto outro pedaço. — A vadia tem a audácia de me servir comida fria.

— Grosso! — Digo lhe oferecendo mais um pedaço, abro a cerveja e lhe dou na boca seguro seu queixo.

— Podia pelo menos ter aquecido já que demorou todo esse tempo.

— Quer que esquente meu amor?

— Por favor.

— Claro. — Subo e esquento a carne e passo outro bife para ele, então volto, ele me observa. — Pelo menos alguma coisa você sabe fazer direito. — Eu sorrio para ele, olho para todo ele.

— Sou muitas coisas, em especial quando se trata de você! — Começo a cortar a carne e lhe dar na boca, limpando se sujo sua boca, ele me observa, me distraio e acabo comendo um pedaço de sua carne e ele rosna.

— Não a minha comida. — Então percebo que comi o que era dele, corto outro pedaço e como bem satisfeita gemendo com o sabor, eu sabia cozinhar era fato... Ele rosna. — Eu sou o alfa, betas e mais fracos comem os restos.

— Não... Hoje vamos aprender a compartilhar e todos merecem comer algo bom, em especial eu que fiz, eu que estou cortando e lhe servindo... Então se eu quiser eu como.

— Não ouse.

— Alfa? Só porque seus olhos estão ficando vermelhos não estou ficando assustada. — Lhe dou outro pedaço dessa vez maior e pico o meu bem pequeno ele observa como eu como, então quando término o sirvo, ele rosna quando levo o garfo em sua boca... — Satisfeito?

— Não, ainda estou faminto. — Cam encara minha boca, e lambo o pedacinho de carne arrancando um som estranho e tentador do fundo de sua garganta.

— Ver sua companheira comer te dá prazer?

— Você não é! Não é minha companheira porra nenhuma, não passa de uma vadia louca.

— Quer a cerveja essa sim é toda sua, eu odeio cerveja.

— Por favor! — Derramo em sua boca Cam toma goles grandes. — Eu preciso de um chá de acônito... Estou lutando contra minha transformação, essas contenções que você me prendeu impossibilita meu lobo de vir, eu me estrangularia se deixasse acontecer.

— Acônito é veneno.

— Se me quer na forma de homem, tem que fazer me envenenar ou eu não vou conseguir conter.

— Está mentindo, você quer que eu te envenene e você passe mal ao ponto de ter que pedir socorro.

— Você é um caralho de teimosa.

— Não... Se quiser usar o banheiro me chame.

— Onde você vai?

— Eu? Sair por aí, lua cheia vou achar um lobo desses solteiros e interessados já que o que peguei está me fazendo de trouxa.

— Não te avisaram que é muito perigoso?

— Eu venho todos os anos por essas bandas, Cam!

— Você chorou?

— É complicado.

— Vadias não choram. — Ele provoca testando.

— Era isso que meu pai dizia quando me batia com a palmatoria.

— Merda.

—  Ok! Não me quer aqui, mas não quer que eu saia... entendi! — sorrindo, então me sento na escada. — Se alguém da outra alcateia ver que você está com uma mulher aqui adeus acordo de casamento, ouvi dizer que foram anos de negociação. — Ele fecha os olhos e fica em silencio, nem uma palavra e lembro do que Noah disse nas mensagens. — Se deseja algo de mim é só pedir.

— Fique, porra... Volta pra cá, deita na merda cama, meu lobo está louco e você perto consigo me controlar melhor.

— Não vou não senhor mandão! Vou lavar a louça e volto.

— Eu nunca uso a merda da coleira! M-Merda... Porra. — Se debate na cama.

— Quer que eu a remova? — Fico preocupada porque ele parece realmente lutando contra algo, ele tem espasmos bruscos que sacodem as correntes grossas. — Porque inferno colocou algo que não usa! — Digo descendo rápido as escadas, indo pra cima dele para tentar soltar a coleira. — Cammael respira você está me assustando. — Cam está lavado de suor, respira fundo e fundo, sinto seu peito subindo e descendo bruscamente com minha mão sobre. — Cam? Amor? Quer que retire? Vou retirar que se foda... — Me levanto rápido e vou pra bolsa, pegou a chave e volto pra cama e o solto, seus olhos abrem imediatamente, o filho da puta estava fingindo. Em um segundo o lobisomem toma a cama, maior e mais forte, pés meio patas com garras, mãos com dedos que terminam em garras, rosto de lobo e humano pelos pôr tudo, a cueca fica pequena e seu saco e pau ficam meio evidentes pelo tamanho, maiores, coberto com uma pele com pelos. — Filho da puta trapaceiro!

— E agora ainda me ama loirinha? — Gutural, animalesco, essa voz é a que um dia imaginei ser do lobo mal da chapelzinho vermelho, a risada rouca e estranha. — Quer foder? — Mais rosnado, os olhos são duas pontas de laser, eu fico olhando para todo ele, estou ainda sobre a cama, com meu top tomara que caia de arco íris, meu shot jeans, com as costas coladas na pilastra dos pés da cama. Ele continua preso agora ainda mais que antes mesmo sem coleira e sei que esse filho da puta pode lamber suas bolas se quiser, a mobilidade que nunca um humano teria.

— Magnifico! Um filho da puta magnifico. — Digo com minhas mãos contra o peito. — Pergunta outra vez?

— Ainda me ama loira?

— Amo... Amo sim. — Fecho meus olhos por que sua voz é como uma caricia perversa, fico admirando cada parte dele. — Posso te tocar? Seu pelo é macio? — Abandono a posição de cócoras e me movo para mais perto dele, seus olhos vermelhos fixos em mim, mordo a minha boca quando minha mão se abre para o tocar, indo lentamente... O jogo Pandora, jogue o jogo! Gemo ansiosa e necessitada de tocar, me deixe te tocar, me deixe te sentir, imploro mentalmente.

— Tire a porra dessas unhas falsas. — Nego.

— Paguei a maior grana nelas, nem a pau. — Cammael rosna, quando nego e as mostro.

— Minha mulher não usa essas coisas.

— Vamos delícia, me deixe tocar você ambos estamos na mesma página.

— Seu nome então, diga-o e deixo me tocar como quiser... — Não sei como o entendo, porque é praticamente rosnades que ele está falando?

— Candy... — Gemo e toco meus seios por necessidade de alguma coisa. — Deus eu vou ter que tirar isso estou ficando tão excitada que meus seios estão sensíveis. — Cam fica me olhando enquanto o faço. Cammael uiva alto e assustadoramente a centímetros de mim. — A merda fodida você está de sacanagem não está? Eu quase gozo seu arrogante. — Era verdade minha boceta se contrai e meu clitóris pulsa, estou sem calcinha, o merda.

— Quer foder? — Rosna.

— Você quer brincar de lobo mal e chapeuzinho vermelho comigo? — Ele assente lentamente enquanto acaricio meus seios, desço da cama e tiro meu short, olho para Cam me olhando e outro uivo irrompe dele, mais sofrido, mas sensual, me pergunto se é normal meus peitos reagirem a um uivo? — Eu entendi, está com pressa agora?

— Sim... — Sim profundo e dolorido que me atinge, se remexe na cama, eu sei ele se transformou em lobisomem e acha que eu não tenho coragem, ele se fodeu. Pego um preservativo feminino e rasgo a embalagem e coloco o anel dentro e coloco minha perna na cama para melhor introduzir o preservativo ele choraminga, eu dou risada.

— Se não sabe brincar não desce pro parquinho Amor. —Vou para a bolsa e pego a tesoura e um vidro de lubrificante, era um pau monstro, mesmo excitada como estava a merda do preservativo não tinha a minha lubrificação. Subo na cama agora pelada com a tesoura e com o vidro de lubrificante. Dou um sorriso e provoco. — Agora lobo mal, me responda, pra que esses olhos tão grandes?

— Pra te ver melhor!

— Esse nariz tão grande?

— Pra te cheirar melhor. — Quero rir mas não é o tipo de riso que se imagina numa hora dessa, estava sem conseguir respirar parecia que tinha corrido uma maratona, ou que estava diante do perigo, era isso eu estava diante do perigo, o ser mais letal estava preso na cama comigo, em sua forma letal.

— A próxima eu preciso antes de seu consentimento Amor! Cammael Lucius Mortagh me permite tocar, lamber, chupar ou foder seu corpo monstro? — Um rosnado poderoso emerge dele, assustador.

— Sim... Sim... Candy. — Corto a cueca fora e toco nele, sinto o cheiro De seu peito colando meu nariz. Acho seus mamilos entre a pelagem macia, me esfrego nele, ele rosna então monto suas coxas, e beijo e respiro perto de sua virilha, o pau vermelho e inchado está para fora da capa um misto de humano e canino, com veias grossas e cabeça redonda, pulsando úmido e quente pego o gel e derramo sobre a carne dele e começo a massagear, indo e vindo espalhando o gel lubrificante, lambo a ponta e ele se debate nas correntes vejo a barra de aço ringir com a força bruta dele. — Candy, porra me fode!

— Lobo mal? — Olhando para a barra vendo que ela entortou, o repreendo. — E esse pau tão grande? — Sigo a brincadeira.

— É pra te foder melhor Candy. — Subo meu corpo e me inclino para a frente, seguro seu pau com a mão livre a outra me mantem apoiada de cócoras sobre  Cam e esfrego na minha entrada e dou uma sentada testando se entra, tem que entrar.

— Cam você é tão grande, minha boceta virou uma bocetinha com o tamanho desse seu pau. —  Cam move o quadril entrando mais, gemo e fecho os olhos foi tão gostoso. — Porra amor, faz de novo, me come. — E sorrio para ele, ele empurra e eu empurro, forço meu quadril e começo a quicar nele indo e vindo no pedaço que entrou ele rosna. Estoca de forma afobada, indo mais fundo eu me vejo empalada por tudo dele, e eu sou gulosa e solto meu peso até não ter nada dele fora. Cam move o quadril não me dando tempo para me acostumar com sua amplitude e me vejo perdendo tudo dele meu canal estremece quando é liberado, seu pau cola a sua pelagem da barriga pulsando. — Tadinho, vamos de novo... — Fiquei tão concentrada em seu pau lutando para entrar novamente que não me dou conta que ele tinha se forçado para a frente e sua língua lambe o bico do meu seio me fazendo me afastar, eu sei que ele quer, mas ele também pode não me querer. Jogo meu quadril pra frente encaixando seu pau e me apoio em minhas mãos dando a maior distância possível entre sua boca e meu corpo.

Seu gemido é delicioso, cavalgo seu pau primeiro lento em uma tortura para ele por que Cam move o quadril com força e Cam quer rápido, não demora muito estamos nos movendo no mesmo ritmo e seus golpes me fazem gemer de prazer, estou tão perto, tão perto, Cam acelera e eu mudo a posição porque quero como ele está fazendo e me deixo levar com as mãos em seu abnodem, o pau de Cam atinge locais dentro de mim que parece que tenho uns cinco pontos G, meu orgasmo me faz gritar, e apertar seu pau, ele uiva e sinto o pau engrossar na base, dói eu grito mas estou presa nele, o filho da puta tem um nó peniano, ele uiva e sinto sua porra quente em jatos fortes. Uma nova onda de prazer me pega, me vejo tentando aliviar aquela sensação, me movo contra seu quadril e gozo tão forte que fico tremendo, acho que minha pressão caiu, sentindo aquela sensação de desmaio.



Obcecada por o AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora