CAPÍTULO 7 - EU NÃO ENTENDO COISAS QUE DEVERIAM SER ENTENDIDAS

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Os hospitais privados são geralmente muito mais silenciosos do que os hospitais públicos, e muito menos os hospitais privados com taxas de tratamento caras. Assim como as pessoas que optam por procurar tratamento médico, elas prestam atenção à confidencialidade. Embora sejam poucas pessoas, quem está sentado nas cadeiras de couro grosso e macio ainda sente os olhares "irritantes" olhando para cima.

Pakin pode gostar de ser o centro das atenções, mas definitivamente não é o mesmo que reivindicar o corpo de um idoso recentemente falecido. O traje formal elegante da cabeça aos pés não combina em nada com o ambiente ao redor.

Na verdade, ele não queria vir, mas veio por causa do trabalho árduo do pobre menino teimoso que trocava o curativo no quarto.

– Mmh - Pakin fez um som com a garganta, por que ele não aceitava o pirralho teimoso dizendo aquelas palavras impossíveis e anormais para si mesmo. Nah Krub... por favor... fique tranquilo... tudo o que disse soa como se alguém tivesse colocado uma arma em seu pescoço.

Foi esse tipo de pensamento que o fez perder um tempo precioso, só para ver a cara da criança problemática, também achava que Graph estava sendo ridículo, porém sendo filho de político,

encarava um dilema. Ele não deve saber o que é implorar naquele momento. A aparência não difere de ser forçado a tomar um remédio amargo.

Ele sabia que não disse isso voluntariamente e fingiu não saber. Não é que não soubesse, apenas fingiu não saber.

– Vá para o inferno, você é tão chato.

O jovem xingou baixinho, pois embora valesse a pena rir naquele momento, não foi suficiente para compensar o tempo perdido tendo que sentar e esperar o menino trocar o curativo e entrar.

ANTES

– Entre e junte-se a mim.

– Pare de sonhar acordado. - Pakin respondeu assim ao menino, e isso também deixou seu rosto já pálido, como se quisesse contradizê-lo, mas se absteve de fazê-lo.

A pessoa que vê isso começa a pensar que é muito engraçado que queira refutar, mas não consiga.

– Mas por que tenho que sentar e esperar por você?

O homem alto suspirou longamente e procurou os cigarros no bolso do terno, mas a placa de proibido fumar na parede fez os olhos do homem irritado se contorcerem ainda mais. No entanto, se levantou de qualquer maneira, virou-se e caminhou na direção oposta.

Pakin pode ter sido viciado em fumar muito quando era jovem, mas depois reduziu isso para quase não fumava, mas sempre que tinha que vir ver aquela criança, o jovem ainda tinha que levar o cigarro consigo para aliviar suas emoções tensas.

Dá azar ver isso uma vez. Quem pensava assim chegou a fumar, mas quando ia acender...

– Aqui vamos nós. - Quando um confidente apareceu. Panachai falou enquanto procurava no bolso do terno um isqueiro.

Depois de acender o cigarro para o patrão. Uma série de ações que atraiu várias enfermeiras a virar a cabeça e semicerrar os olhos para os dois homens bonitos em ternos formais acendendo cigarros um para o outro. Por alguma razão desconhecida, Panachai se abaixou e sussurrou para o jovem:

– Ele está realmente te seguindo.

– Oh, apenas me diga. - A fala que recebeu apenas fez Pakin sorrir, então se levantou e perguntou com indiferença: – Quem?

– Ainda não sei, meu chefe é tão poderoso que não dá para saber quem ele pode ter ofendido acidentalmente.

– Não o machuque, Chai.

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