– Você está em casa.
Em um dos carros favoritos de Pakin, o jovem proprietário contou o carro às pessoas ao seu redor. Ele parou lentamente na frente da casa. Mas a resposta que obteve foi silêncio, então ele se virou e viu que o menino bagunceiro já havia se enrolado e adormecido.
– Pobre de mim.
O homem alto suspirou profundamente, olhando para o garoto de uniforme escolar que parecia sujo de correr atrás do carro, metade do corpo estava envolto em bandagens e o cabelo penteado para cima. Ele havia rolado por causa da almofada do assento, e a postura era desconfortável de qualquer maneira, mas o som da respiração constante foi suficiente para dizer a quem assistia... Essa criança já havia adormecido.
Para ser franco, de que outra forma eu poderia ficar quieto na estrada e não fazer barulho?
– Levantar. - A grande mão estendeu e agarrou o ombro, gritando enquanto pressionava um pouco. Porém, o homem magro continuou dormindo sem se mexer, e apenas fez um leve som para incentivar a outra parte a continuar prestando o serviço de despertar. A pessoa que assistia suspirou novamente. O homem alto tirou o cinto de segurança, colocou a cabeça para fora para olhar o rosto do menino que causou problemas e então suas pupilas tremeram involuntariamente.
– Ei, você chorou secretamente no caminho?
A luz externa brilhou sobre o carro, forte o suficiente para ver os leves traços de lágrimas nas bochechas, e estimou-se que Graph permaneceu em silêncio durante todo o caminho para suprimir a voz e não deixá-lo saber que estava chorando.
– Um menino sempre será um menino. - O jovem balançou a cabeça com desgosto, sabia o quão corajoso o jovem mestre era, mas afinal, ainda era uma criança, uma criança alta que ele odiava.
A verdade é que Pakin não gosta de crianças, sejam elas teimosas, travessas ou chatas o suficiente para chutar seus pés. Mas Kritithi tem tudo isso e, quando vê isso, sua cabeça dói e agora isso está causando problemas. Graph não quer acordar.
– Graph. - Pakin gritou com mais ênfase, mas a figura deitada estava claramente dormindo. Então a pessoa que assistia sorriu. A mão grande se levantou e agarrou a cabeça do pirralho, querendo bater algumas vezes na testa mesmo dentro do carro, para desabafar sua insatisfação por ter perdido algumas horas, mas...
– Quente. - A temperatura corporal anormal atingiu seu corpo. O homem alto franziu a testa ferozmente e moveu-se para ver claramente o rosto de Graph. Embora tenha adormecido rapidamente, sua testa ainda estava franzida, como se estivesse tendo um pesadelo e dormindo desconfortável. Então colocou a mão na testa e percebeu...
– Porra, isso é lamentável. - Eu tive febre.
O jovem esfregou vigorosamente a cabeça com as mãos, esqueceu que o jovem mestre não é tão forte quanto mostra. Embora tenha se tornado mais forte e mais alto do que quando era criança nos últimos anos, provavelmente isso ainda lhe causará problemas. Tanto é verdade que Pakin esqueceu que seu corpo é, na verdade, mais fraco do que o das pessoas comuns.
As pequenas coisas anteriores já haviam feito Graph se sentir mal fisicamente, e só agora, como o fez correr quase mil metros, o deixou caído na beira da estrada e chorou por muito tempo, não é de admirar que tudo tenha somado. Então ele suspirou irritado.
Pakin não foge dos erros. O jovem saiu rapidamente do carro e nem mesmo o som alto da porta fechando acordou o jovem teimoso. Ele caminhou e se abaixou para abrir a porta do carro do outro lado, virando-se para procurar a empregada que já estava espionando, esperando.
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Teste Me volume I
AksiGraph é um adolescente sonhador e terrivelmente teimoso, por outro lado Pakin é um homem mistério e temido por todos.