Neste momento, houve apenas um silêncio terrível na sala privada de Sirapop. O homem conhecido como o mais perigoso apontou a arma para o amigo que estava sentado no chão olhando diretamente para aquele que se definia como amigo. Mas a pessoa que tocou seu rosto com as costas da mão, arqueou a língua e esticou suavemente a bochecha... ele não tinha nenhum traço de medo.
- Dói, maldito Pakin.
Quando Pakin ficou com muita raiva, todos encolheram a cabeça de medo, exceto o jovem bem-humorado que ergueu o rosto e falou de forma acusadora. O jovem carismático afastou o cano da arma com a outra mão.
- Não gosto de usar violência. - O jovem sorriu e disse, sem se importar com a arma que estava novamente presa em sua testa e com a arma que parecia dizer que iria disparar a qualquer momento. Com os olhos penetrantes erguendo-se totalmente, bateu na poeira com desgosto, como se importasse mais com o fato de estar enrugada do que apontada para sua cabeça.
- Sabe, não estou com vontade de brincar. - Pakin disse friamente.
Desde que soube que o maldito garoto estava em apuros, Pakin pisou no acelerador e dirigiu direto para aquele bar, cheio de raiva, e ainda por cima estava ansioso. Ele entende muito bem o temperamento do amigo. Se estiver interessado, não importa quem seja a outra parte, ele não se importará... Assim como ele. Ele entende esse tipo de temperamento melhor do que ninguém e também sabe que tudo acontecerá se for tarde demais.
Esse tom fez o ouvinte parar por um momento, uma certa luz brilhou em seus olhos e riu alto:
- Ok, estou falando sério. - Sean disse com um sorriso, e então o sorriso desapareceu e perguntou maliciosamente: - Seu? Tem etiqueta?
Pakin não hesitou nesta questão e respondeu imediatamente:
- Você sabe quem é esse pirralho.
- Eu sei. - Sean assentiu lentamente e depois encolheu os ombros. - Se você não tivesse entrado correndo, teria visto informações relacionadas ao Nong Graph na minha mesa. - Os documentos que ele leu no início eram informações exatas sobre o menino deitado do outro lado da sala.
Ele queria saber o quão importante aquele garoto era para seu amigo bastardo, já que o havia escondido em sua casa.
- Então você deve saber que agora sou o guardião desta criança. Se alguma coisa acontecer com ele, serei eu quem sofrerá! - O homem que estava tão ansioso que enlouquecia teve que reprimir todas as suas emoções e fingir estar calmo e indiferente. Apenas para evitar que o oponente perceba sua fraqueza.
Basta que entenda que o motivo de sua raiva é porque se acabar brincando com a criança sob sua supervisão pode causar problemas no futuro, não há necessidade de saber o quanto está ansioso.
Expor uma fraqueza equivale à morte, pessoas como Pakin não têm fraquezas!
- Aha, você é o guardião agora. - O ouvinte riu baixinho, mas ainda ergueu as mãos, expressando sua vontade de se render à pessoa com a arma na mão.
Porém, o sorriso, o tom de voz e o olhar indicavam claramente que estava saboreando a conversa, e Sirapop continuou brincando:
- Então Khun Pakin deve saber que seu jovem mestre veio me encontrar pessoalmente. Se bem me lembro, parece que fiz um acordo com ele, qual é o problema? se preocupar com o método. - O dono da sala disse maliciosamente, olhando nos olhos do amigo que ainda estava em silêncio e incapaz de ler seus pensamentos.
Pakin não é uma pessoa que expõe suas emoções facilmente, não, é uma pessoa super capaz de controlar suas emoções e por muito tempo eu queria vê-lo perder o controle.
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Teste Me volume I
AcciónGraph é um adolescente sonhador e terrivelmente teimoso, por outro lado Pakin é um homem mistério e temido por todos.