A primeira luz do amanhecer subiu alto no céu,mas não conseguiu brilhar na sala de estar privada de Sirapop porque a pessoaque estava na sala apertou o botão para ajustar as cortinas. Desde ontem ànoite, a enorme parede de vidro estava selada e trancada. Não permitir a entrada de luz, não para fazê-lo dormir confortavelmente, mas para permitir que a pessoa que ainda está cansada durma na cama e possa descansar plenamente.
Quando se ouviu o som de um objeto semelhante batendo, não veio do canto onde ficava a cama, mas do sofá.
No sofá enorme estava alguém que assistia ao Graph desde que adormeceu. Essa pessoa segura uma taça de vinho em uma das mãos e brinca com duas balas movendo-as para frente e para trás na outra mão, fazendo-as colidir a cada movimento dos dedos. Ao lado dele, há um abajur de luz suave sobre a mesa com bebidas e o ambiente é assustador.
A atmosfera em torno de Pakin era bastante assustadora, porém era muito menos assustadora do que os olhos pensativos do jovem sentado no sofá olhando diretamente para a cama grande.
Pakin não dormiu a noite toda, ficou sentado desde que o garoto drogado adormeceu. Ele estava silenciosamente contemplando o que havia acontecido. Ele violou sua proibição pela segunda vez.
– Ah. - O jovem soltou uma voz de sua garganta, um pouco irritado, pois a imagem do jovem mestre inocente lhe veio à mente, a pessoa que gritou em seus braços, a pessoa que tremeu incontrolavelmente só de beijar seu corpo, apenas uma pessoa que chora como a chuva quando toca o exterior... Uma criança maldita de corpo avermelhado que nunca precisou do corpo alheio.
Foi a maldita criança que o irritou tanto agora!
Irritado porque palavras familiares vieram à mente. O maldito garoto estava delicioso o mais saboroso que ele já comeu. Quando a voz do menino ecoou em sua mente, era tão deliciosa que era infinitamente evocativa.
Além disso, ninguém tocou nele, exceto Pakin.
O jovem que pensava assim balançou a cabeça lentamente, pois pensava levianamente que isso é impossível, por mais rude que seja, é igual para todos quando o corpo tem necessidades e desejos. O jovem cobriu os olhos e cerrou os dentes...
– Mas é impossível... - ele disse com voz rouca, impossível enquanto for ele.
Ele sabe que mesmo fingindo fechar os olhos, Graph nunca desistiu. Agora, o jovem poderoso se perguntou se deveria continuar a ignorá-lo ou aceitá-lo.
– Hmm. - Porém, antes que o jovem tivesse tempo de tomar uma decisão, o leve som de alguém se movendo acompanhado por um gemido soou do outro lado da sala. Então levantou a cabeça e olhou para cima:
– Você está acordado.
– Bem, isso... ai!
A princípio Kritithi ficou confuso sobre onde estava, mas quando abriu os olhos e viu o teto desconhecido e ouviu o som do outro lado da sala, seu corpo de repente pulou e ficou em pé, seus olhos se arregalaram de surpresa e olhou lugar que escondia uma figura borrada na escuridão.
– P'Pakin... - o adolescente gemeu baixinho. Como ainda não estava totalmente acordado, não se lembrava do que aconteceu, apenas olhou para si mesmo e seus olhos se arregalaram ainda mais de surpresa.
Ontem à noite... Droga!
A pessoa que lembrava de ter sido drogada imediatamente se cobriu com o lençol, tentando cobrir a parte inferior do corpo, e desviou o olhar em estado de choque, raiva e confusão, e acima de tudo as emoções que havia... medo.
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Teste Me volume I
ActionGraph é um adolescente sonhador e terrivelmente teimoso, por outro lado Pakin é um homem mistério e temido por todos.