CAPÍTULO 4 - UM POUCO DE ESPERANÇA NO DESESPERADO

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Kritithi odiava muito os hospitais, odiava os corredores brancos, as enfermeiras e os médicos de uniforme branco, o cheiro do hospital, porque tudo a lembrava sua infância quando ia tantas vezes ao hospital enquanto outras pessoas iam para escola, odiava muito mesmo, principalmente o quartinho com ar condicionado e a janela de vidro que dava para ver de fora. E agora está bem em frente ao hospital particular que frequenta.

– Vejo você no carro quando terminarmos.

– O que você quer dizer?

Graph imediatamente se virou para olhar para Pakin e quando virou para o banco de trás, viu algo que não tinha notado a principio, um buquê de flores.

O grandalhão se virou segurando um buquê de rosas vermelhas brilhantes e disse irresponsavelmente:

– É só para trocar o curativo, você pode andar sozinho.

– Phi não vem comigo?

Ele se aproximou com as sobrancelhas grossas levemente franzidas e então disse algo perturbador...

– Eu peguei você por ordem do seu pai, mas não preciso levar a criança para a sala de tratamento, vá sozinho se tiver pés, não me incomode assim, você não pode agir como um bebê. - Pakin disse com um pouco de impaciência e saiu do carro. O homem ferido imediatamente o seguiu e agarrou a mão que segurava o buquê.

– Para onde Phi está indo? - Graph perguntou, olhando para o buquê em sua mão. O ouvinte respondeu, porém e forma de pregunta.

– Não preciso responder sua pergunta? - Depois de falar, o jovem apertou o botão da fechadura do carro e entrou em um prédio com passos longos. O ouvinte ficou com tanta raiva que mordeu o lábio dolorosamente, mas mesmo assim seguiu rapidamente a outra parte e respondeu:

– Mas quero que Phi venha comigo.

– Você ainda é uma criança, Graph! - O ouvinte se virou e disse em tom ruim. O menino fez uma pausa, olhando para Pakin, que estava cheio de nojo. – Eu tentei o meu melhor para vir aqui a seu pedido, por que você está me incomodando? Sabe, ainda tenho um trabalho para cuidar e agora tenho que perder meu tempo pegando garotos estúpidos que se acha bom, que só causar problemas. Você pode crescer. Vamos, não me dê dor de cabeça!

Pakin disse mais alto, os raros e imprevisíveis olhos penetrantes pareciam ainda mais assustadores, cheios de nojo, irritabilidade e raiva, fazendo com que a pessoa que estava sendo observada só conseguisse franzir a testa e balbuciar.

– Encontro você no carro depois que terminar. Não crie mais problemas.

Pakin viu que os olhos redondos à sua frente estavam molhados de lágrimas, como uma criança que foi repreendida por um adulto e depois tentou resolver o problema com lágrimas. Mas não quis consolar ou explicar, mas imediatamente se virou e entrou no elevador que levava ao setor de internação.

Pakin, deixando o menino imaturo ali parado com raiva.

– Problemas, problemas, problemas, Phi apenas diz que causo problemas!

Graph mordeu o lábio com força, suprimindo as lágrimas que estavam prestes a escorrer.

– Não quero causar nenhum problema para Phi, então porque não poderia ser legal comigo.

O homem magro piscou os olhos duros para evitar que as lágrimas escorressem e imediatamente levantou a cabeça para ver em que andar o elevador parava, se vira e caminha para o outro lado.

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