Canela e patchouli.
Aquele alfa cheirava a canela, patchouli e fumaça.
Felix lembrou-se do couro frio em suas mãos e dos pedidos de desculpas ignorados. Enquanto tentava processar a situação, sua mente começou a ligar os pontos lentamente.
— Você... você é o cara da exposição, não é? — Questionou, de olhos arregalados.
— Como é que é? — Ele virou-se para o ômega no sofá com ele, seus rostos próximos demais.
Aproveitando-se da proximidade, Felix analisou-o minuciosamente, estudando seus traços familiares e a maneira descontraída como ele se comportava.
— Você... Você esteve numa exposição hoje de manhã, certo?
O alfa levantou uma sobrancelha.
— Talvez. Por que a pergunta, baby?
— N-Não me chame assim.
E de repente, tudo se encaixou. Era ele, o mesmo homem que Felix viu na galeria de arte foi quem o ajudou na tempestade... e que o incomodou na biblioteca. Como ele não o reconheceu antes?
A compreensão o atingiu como um raio, e Felix olhou para o alfa ao seu lado com uma mistura de perplexidade e nervosismo.
— Espere um minuto... — ele começou, sua voz soando incerta. — Isso é... coincidência demais. Que merda está acontecendo aqui? — O Lee levantou-se, olhando os arredores, preocupado.
— O quê?
— Você estava me seguindo? Eu vi você! Na galeria, na biblioteca e agora aqui — ele falava andando de um lado para o outro com a mão na cabeça.
— Oh, é mesmo? — Ele riu. — Será o acaso nos unindo?
— Isso não tem graça! Você... é um stalker maluco? Um serial killer? Isso tudo foi um plano para eu acabar aqui? Porra, o que você fez com o meu carro?!
— Calminha aí, Solzinho. Não vamos surtar e começar a suspeitar um do outro. — Notando que o loiro continuava cada vez mais em pânico, sem ouvi-lo, posicionou-se em sua frente e segurou-o pelos ombros. — Ei, olhe para mim. Respire fundo.
Felix não queria, mas obedeceu.
— Você... me seguiu.
— Eu não faço a mínima ideia de quem você é, baby — falou, acariciando a bochecha dele.
— N-Nós nos vimos hoje... Duas vezes. Você não é uma pessoa muito comum, eu tenho certeza de que era você.
O alfa encarou-o profundamente, seus olhos eram como raios-x despindo-o dos pés à cabeça. Felix tentou se cobrir com a toalha que tinha em volta dos ombros e desviou o olhar.
— Você é uma gracinha, eu posso ter flertado com você — disse casual e descontraído. — Mas realmente não me lembro.
O comentário fez com que o Lee corasse, e ele virou-se rapidamente para encarar outra direção.
— N-Não? — murmurou, sua voz um sussurro quase inaudível. A confusão e a incerteza se misturavam dentro dele, enquanto tentava entender o que estava acontecendo.
— Não. — Ele riu e se jogou novamente no sofá. Seu olhar pervertido passeando pelas curvas do ômega que o deu as costas. — Mas eu adoraria conhece-lo melhor. Devíamos arranjar algo para passar o tempo. A tempestade parece feroz lá fora.
— Ficar... aqui? Com você? — Ele estremeceu com a possibilidade. Seria de frio? Não, o aquecedor fez um ótimo trabalho e mesmo com as roupas úmidas ele se sentia quente. Tão quente que teve de jogar a toalha.
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(K)inky | HyunLix | ChangLix
Fanfic🅸🅽🅺🆈: 𝘵𝘢𝘵𝘶𝘢𝘥𝘰, 𝘢𝘭𝘨𝘶é𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘮 𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘦 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘵𝘪𝘯𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘢𝘵𝘶𝘢𝘨𝘦𝘮. 🅺🅸🅽🅺🆈: 𝘦𝘹𝘤ê𝘯𝘵𝘳𝘪𝘤𝘰, 𝘱𝘦𝘳𝘷𝘦𝘳𝘵𝘪𝘥𝘰, 𝘢𝘥𝘦𝘱𝘵𝘰 𝘢 𝘱𝘳á𝘵𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘹𝘶𝘢𝘪𝘴 𝘯ã𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘯𝘤𝘪𝘰�...