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𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟓: Satisfeito

À meia luz do estúdio de tatuagem de Jinnie ele tinha a beldade de um ômega loirinho ajoelhado em sua frente. Ele farejou as notas doces de cacau apimentadas com o desejo ardente, incitando-o a usá-lo como sua fonte de prazer.

Felix era especial, puro em sua perversão, uma tela em branco para Hyunjin pintar com suas próprias cores. Ser o detentor do privilégio de saborear o fruto de sua luxúria envaidecia o alfa, que não sabia o que tinha feito para merecer tal honra.

Tutelar o Lee em seus caminhos pervertidos estava sendo mais do que diversão carnal casual, Jinnie sentia-se constantemente inquieto e faminto por ele. A conexão que vivenciou com seus parceiros anteriores não parecia nem de longe tão intensa quanto aquela.

Ele estava curioso para ver onde daria.

— Como posso agradá-lo, Jinnie? — A voz grave perguntou com doçura e ele quis derreter.

— Um bom boquete... — Jin segurou o queixo, suspirando pensativo. — Para mim, o mais importante é que meu parceiro deseje fazê-lo. Não apenas para me agradar ou como um pré-requisito para o sexo. Gosto que ele realmente sinta prazer em ter meu pau em sua boca. Se não é o caso, prefiro que ele não faça.

— Então... não é a experiência ou as habilidades que importam mais para você?

— Definitivamente não, docinho. — Ele acariciou o lábio inferior de Lix, trazendo-o para seu pau de novo. — A segunda coisa? Paciência. Não seja... — ofegou. — ... guloso e esganado demais, você tem todo o tempo do mundo para chupar meu pau. Use essa sua boquinha quente e a língua molhada para saborear cada centímetro sem pressa. Concentre-se nas sensações, delicie-se com o prazer que está me proporcionando. — Jinnie gemeu, jogando a cabeça para trás e impulsionando o quadril para cima, de modo a atingir mais fundo a garganta de Lix, mas não a ponto de fazê-lo engasgar.

— Céus, eu adoro te ouvir gemendo — Lix teve de confessar quando se afastou para recuperar o fôlego, sua mão trabalhando em uma punheta enquanto isso.

— Muito bem, baby. Terceiro: gosto de boquetes molhados. Uma boa chupada precisa de lábios macios, língua e baba para ser gostosa. Gosto de ver essa sua boquinha vermelha e inchada esticada ao redor do meu pau. Quero sentir sua língua brincando na fenda e nas minhas bolas.

— Deus, Jin... — Felix inspirou-se nas instruções, lambendo o pré-gozo que escorria, depois desceu para os testículos. Ele não sabia bem o que fazer com eles, então apenas deixou que sua língua brincasse na pele sensível.

O alfa pareceu aprovar, pois agarrou um punhado dos cabelos loiros em sua mão e tensionou os músculos.

— Ah! Eu vou treiná-lo direitinho, amor. Você ficará tão bom nisso. Eu quero vê-lo me engolindo e a saliva escorrendo por seu queixo. Adoro ver meu pau assim brilhante e escorregadio. Ele vai ficar tão molhado depois de pulsar na sua garganta apertada...

Felix subiu pela extensão, abocanhando novamente a glande para trabalhar nela. Jinnie gemeu mais alto, usando todo o seu autocontrole para não foder aquela boca perfeita. O ômega estava começando a se empolgar e ficar necessitado, intensificando os movimentos de sucção.

— Você não tem que... Não deve chupar com muita força, amor. Vou gozar na sua boquinha já, já. Você está sugando meus miolos pelo pau, não consigo pensar direito, então a próxima e última dica... é a mais previsível, mas não deixa de ser importante. Não-

— Não usar os dentes, certo? — Ele sorriu para o tatuador, inclinando a cabeça para acomodar o comprimento entre seus lábios, lambendo-o de lado.