𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟒𝟕: Namorado

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Felix e Jin começaram com um oral. O tatuador sentou-se na cama confortável, tronco inclinado para trás, mãos apoiadas nos lençóis caros, pernas abertas, calças e cuecas ao nível do tornozelo. Entre as coxas dele, o ômega ajoelhou-se, pegou a ereção com a boca e colocou-se a chupar e saborear da maneira que mais lhe dava prazer.

O tatuador era seu foco, Lix queria acalmá-lo de todas as suas tensões com um boquete bem quentinho e aconchegante, acomodando a cabecinha em sua garganta mesmo com os olhos marejados e saliva escorrendo pelo queixo. Mesmo assim, seu próprio deleite era uma prioridade de mesmo nível. Porque chupar o pau de Jinnie era uma delícia, porque ele amava sentir o peso em sua língua, o volume em sua boca, a mandíbula forçada a se abrir doendo, os suspiros e gemidos do mais alto ecoando pelo cômodo.

Tudo isso era tão quente e extasiante e sufocante, Felix queria masturbar a si mesmo, mas se conteve. A viagem não tinha como propósito apenas o congresso ou transar com Jin desesperadamente; era a chance que eles tinham de brincar das maneiras inusitadas que os fazia sentir bem.

Era a hora da coisa kink entrar em ação mais do que nunca.

Depois que o líquido viscoso foi despejado diretamente na garganta de Lix, quentinho como chá, e o pau de Jinnie foi retirado de sua boca, ele se sentia tão calmo e sereno que poderia discutir a paz mundial em uma conferência da ONU. Sua respiração estava mais livre, seu coração acalentado, seus músculos relaxados.

Um boquete lhe fazia muito bem, ele estava satisfeito.

Mas não era satisfação sexual, farejar o cheiro tranquilo e amoroso do tatuador o fazia sentir-se seguro e feliz. Ele gostava de cuidar bem do seu alfa e deixá-lo confortável.

Felix lambeu bem todo o comprimento do membro semi amolecido para limpá-lo, depois ajudou Jin a ficar de pé, vestiu suas cuecas, calças e guardou o pau macio com cuidado. Fechou o zíper, o botão, alinhou as roupas dele e deu um jeitinho no cabelo. O moreno o observava sorrindo.

— Do que está rindo?

— De você.

Felix fez bico.

— Por quê?

— Porque está cuidando de mim e sendo tão atencioso como se eu fosse seu namorado — Jin contou.

— Você não é? — As orelhas do ômega esquentaram.

O tatuador segurou o rosto dele entre as mãos, colou suas testas e beijou a pontinha de seu nariz.

— Mmm. Baby, enquanto estivermos aqui eu posso ser o que você quiser.

— Então seja meu namorado. — Olhou-o profundamente nos olhos. — Seja meu amante. Seja meu mestre, meu instrutor, meu cliente, meu brinquedinho sexual, meu ídolo, meu tutor. Seja tudo o que puder ser comigo. Seja verdadeiro e seja falso, seja malvado e seja bonzinho. Eu quero tudo de você, Jinnie.

O alfa sorriu largo e selou os lábios desenhados, beijando-o apaixonadamente em seguida.

— Em breve faremos meio ano de namoro, baby.

Sim, eles fariam.

Espere, eles fariam?

Felix arregalou os olhos e engasgou, afastando-se em surpresa.

— M-Meio ano? Tudo isso?

— Faremos bodas de plumas, amor. Vamos ter uma ótima lua de mel. Como presente vou te dar a porra da melhor semana da sua vida.

— Mas eu... eu não tenho um presente — confessou.

— Baby, você não acha que ter me trazido a este hotel de luxo do caralho não é um presentão? Porra, todas as minhas economias não pagariam mais do que uma diária nossa aqui — Jin comentou. — Mas... tem algo que eu gostaria que fizesse por mim.

(K)inky | HyunLix | ChangLixOnde histórias criam vida. Descubra agora