Oi oi rs

Eu sei, eu sei. Falei que não ia postar hoje, mas vocês me dão tanto apoio que eu quis retribuir de alguma forma 👉🏻👈🏻

Então é isso, espero que gostem! Boa leitura!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

Izuna estava bem nervoso e ansioso com o andamento dessa história. Estava apertando uma mão na outra com força, rezando para todos os deuses possíveis que existia, para que Hashirama realmente conseguisse tudo aquilo que lhe sugeriu de fazer.

Depois que Hashirama lhe contou toda a sua ideia mirabolante, ele levou o amigo para o seu apartamento sem mais qualquer chance de baterem o carro. Madara, sua noiva, estava sentada na sala de camisola e foi um compilado de vergonha após a outra assim que os três ficaram no mesmo ambiente. A mulher levou um susto por Izuna ter aparecido ali enquanto Hashirama trancava a porta, então ela sobressaltou e começou a atacar almofadas nele enquanto gritava desesperada pela invasão. Hashirama veio correndo por conta da gritaria e tentou explicar tudo o que estava acontecendo resumidamente, para que a mesma se acalmasse (apesar de que ela continuava com uma almofada em mãos em posição de ataque, pronta para ferir o amigo do noivo com aquele objeto letal). Quando enfim todos ficaram em silêncio, perceberam que a vestimenta de Madara era relativamente muito curta, decotada e transparente.

Izuna rapidamente tampou os olhos completamente vermelho enquanto ela saía correndo para o quarto, morrendo de vergonha.

Hashirama bem sabia que seria um problema ter Izuna morando ali com eles, ainda bem que tinha achado outra solução.

Com Madara devidamente vestida, ela pode se apresentar decentemente ao amigo do noivo e Izuna tentou não demonstrar o quão constrangido por tudo aquilo ele estava enquanto tentava ser o máximo de educado que conseguiria depois de um dia fodido daquele. Apesar de que não foi realmente difícil, Madara era espontânea e engraçada o suficiente para que ele se considerasse amigo dela em apenas cinco minutos conversando.

Ela parecia ser mais nova que o noivo, porém, apesar de bem maluca das ideias, também parecia mais mentalmente madura do que ele. Os cabelos pretos cortados de forma rebelde na altura dos ombros juntamente dos olhos tão escuros quanto a noite, a deixava muito misteriosa. E quando ela sorria, deixava os outros com vontade de aprontarem alguma coisa. Dava para perceber que Hashirama nunca cairia numa rotina com ela, já que a mesma parecia uma caixinha de surpresas.

Hashirama salvou o amigo da interminável falação animada de sua futura esposa, aonde ela contava todas as histórias engraçadas que passou ao lado dele, quando sugeriu que Izuna tomasse um banho para colocar uma roupa quente e assim que o mesmo estava de volta na cozinha, os três jantaram.

Eles passaram toda a refeição rindo e descontraindo. Madara não parecia nem um pouco desconfortável por não conhecer Izuna, não se deixando ficar excluída dos assuntos e sempre sendo o motivo para que os homens estivessem sorrindo.

Hashirama percebeu, entretanto, que já eram onze e meia da noite, então não podiam mais enrolar por ali ou as coisas se tornariam mais difíceis com Tobirama. Se despediu da noiva com um selinho, dizendo que já voltava e chamou Izuna para irem para o carro de novo. Ele dirigiu direto para a casa do melhor amigo, pedindo que o menor ficasse dentro do carro enquanto ele ia bater na porta e tentar convencer Tobirama de tudo aquilo.

E agora Izuna podia ver, com um pouco de dificuldade por conta das gotas batendo em seu vidro, que Hashirama gesticulava muito, como fazia sempre que estava nervoso, e o homem desconhecido parecia visivelmente incrédulo e hesitante.

Mordeu o lábio inferior, abaixando o olhar para as suas coxas. Era óbvio que aquilo não iria funcionar. O tal do Tobirama nem o conhecia, como aceitaria ele morando em sua casa? Mesmo que Izuna fizesse o melhor dos trabalhos como empregado, aquilo era pedir demais. Ele sabia disso.

Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora