Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]

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Oi oiii

Tudo bem?

Vamos pra mais um capítulo?

Ps.: A família que fiz pro personagem do Tobirama é muito grande para eu conseguir mudar todos os nomes para os personagens de animes sem ficar totalmente confuso, então vou deixar a maioria brasileiro mesmo, ok? Ok!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

  Tobirama franziu o cenho quando sentiu algo molhado escorrer por sua bochecha, passando pela sua boca, molhando a outra bochecha antes de finalmente pingar no travesseiro. Ele abriu os olhos, vendo seus dois irmãos mais novos com as línguas sendo mordidas enquanto estavam totalmente concentrados em espremer mais mostarda no mais velho.

Ele sobressaltou, fazendo ambos soltarem um grito pelo susto, acordando Izuna aos pulos também... e o esperado aconteceu.

— Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. – E então ele caiu da cama.

Os dois menores caíram na gargalhada enquanto Tobirama retirava aquela meleca do rosto com o travesseiro já sujo que usava, se arrastando pelo colchão para poder encarar Izuna gemendo de dor na coluna.

— Ei, você está bem? – Perguntou preocupado e Izuna grunhiu.

— Tinham que ser seus irmãos. – Ele o olhou frustrado e Tobirama acabou rindo, saindo da cama para o ajudar a se levantar.

— Podem começar a pedir desculpas por me sujarem e terem assustado ele. – Tobirama exigiu, olhando sério para os dois pestinhas que ainda riam.

— Desculpa, Izuna. – Eles disseram juntos (com o mais novo se atrapalhando um pouco ao pronunciar o nome), entrelaçando os próprios dedos atrás dos próprios corpos.

— Ei! E para mim!? - Ele os olhou incrédulo e os dois nanicos saíram rindo feito pivetes do quarto. Tobirama bufou e Izuna riu baixinho. — Bom dia, Izu.

— Bom dia, Tobirama. – Respondeu, já se virando para começar a organizar a cama.

— Não precisa fazer isso aqui. – Ele segurou a mão direita dele, a puxando para ele se virar de frente para si de novo. — Vai acabar roubando o trabalho da senhora Lima e da senhora Ferreira. – Brincou e Izuna sentiu todo o seu braço formigar.

— Não vou deixar a cama bagunçada. – Ele teimou. — É falta de educação.

— É o trabalho delas arrumar. – Ele explicou. — Igual é o meu fazer contas e conferir papeladas para o senhor Shimura. Somos pagos para isso.

— Mas... – Ele fez uma careta fofa e Tobirama riu, negando com a cabeça.

— Tenta relaxar, sim? Você está como convidado aqui. – Começou a fazer carinho na pele da mão dele com o polegar. — Veio para se divertir.

— Eu vim porque sua mãe ameaçou chorar no telefone. – O corrigiu e Tobirama gargalhou.

— Isso não te impede de se divertir. – Ergueu as sobrancelhas, divertido. — Você precisa de um tempinho para si mesmo, também. Aproveita ele.

— Ok. – Suspirou rendido e Tobirama sorriu satisfeito.

— Vamos nos arrumar e descer, porque eles provavelmente já estão tomando o café-da-manhã.

— Certo. – Ele concordou, puxando sua mão do toque gostoso e confortável da de Tobirama.

Eles trocaram de roupa, escovaram os dentes, arrumaram os cabelos, passaram desodorante e perfume, e por fim deixaram o quarto. Desceram as escadas devagar e Izuna pode perceber de novo como aquela casa era tão grande e bonita. Cada móvel exalava dinheiro e era assustadoramente impressionante como ainda assim a família dele parecia ser humilde. Eles tinham um bom gosto, também.