Oioioiiiiii

Tudo bão?

Vamos a mais um capítulo dessa história maluca?

Espero que gostem! Boa leitura!!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

  Tobirama subiu as escadas correndo, quase escorregando nos degraus. Abriu e fechou as portas do andar de cima com força, fazendo ainda mais barulho na hora de descer e ir direto para os fundos da casa, batendo a porta de correr com tanta brutalidade que quase quebrou o vidro. Quando ele voltou para sala, Hashirama estava muito perto de voar em seu pescoço, mas tentou ser educado.

— Oh seu filho da puta, para que toda essa porra de barulho? – Ele grunhiu, esfregando as mãos na testa que latejava como um Inferno.

— O Izuna sumiu! – Ele respondeu, mais alto do que precisava.

— Calem a boca, porra. Tô tentando dormir. – Izuko resmungou, jogando uma das almofadas que estavam no chão, na direção do Tobirama, mas como estava sem força alguma, o objeto mal pegou voo.

— Eu estou falando sério, caralho! – Ele quase gritou, seu tom visivelmente alarmado. Hashirama e Izuko se sentaram, grunhindo arrastado.

— Tobi, pode não parecer, mas o Izuna não é uma criança indefesa. – Hashirama debochou. — Ele pode apenas ter saído de casa.

— Nós enchemos a cara ontem! Meu Deus, vocês não estão entendendo!? Pode ter acontecido algo sério com ele! – Tobirama queria pular na cabeça de ambos e dar tapas neles até eles acordarem para a real situação, mas eles ainda pareciam lerdos demais pelo álcool e a ressaca.

— Já tentou ligar para ele? – Izuko perguntou, forçando seus olhos enxergarem Tobirama, mesmo que só conseguisse ver um borrão andando de um lado para o outro.

— Já. O celular dele está aqui. – Bufou, querendo esmagar o celular na cabeça de Izuna por ter o deixado para trás.

— Certo, então, agora acho que podemos-

De repente, Hashirama parou de falar, franzindo o cenho enquanto olhava para o resto da sala. Ela ainda estava uma total bagunça, cheia de garrafas vazias por todo o chão, tinha purpurina roxa cobrindo todo o sofá (e agora fazia sentido a barba de Izuko estar toda coberta por aquilo também), a camisa que Izuna usava na madrugada passada estava amarrada no ventilador no teto, as almofadas estavam todas no chão para servirem como colchão e travesseiro, e a parede ao lado da porta tinha um buraco até que grande. Mas a coisa que mais o chamou a atenção, não foi nada disso.

— O que foi, Hashi? – Izuko franziu o cenho para a demora dele em completar seu raciocínio.

— Cadê a Madara? – Perguntou, voltando a olhar para os dois com o cenho ainda franzido. Ela não deveria estar deitado ao seu lado?

Os dois a procuraram com os olhos pela sala, notando o óbvio: ela também tinha sumido.

— E agora vocês já estão preocupados o suficiente também? – Tobirama questionou sarcástico e todos os três engoliram em seco.

Aonde é que aqueles dois estavam?

[...]

A dor na sua cabeça era tanta, que mesmo de olhos fechados, a claridade estava o incomodando. Izuna grunhiu arrastado, sentindo o gosto de álcool em sua boca enquanto fazia uma careta e levava as mãos até o rosto, o esfregando antes de se sentar e passar os dedos pelo seu cabelo.

No mesmo segundo sua orelha direita latejou como nada na sua vida tinha latejado antes. Ele soltou um berro, os olhos marejando no mesmo segundo enquanto abanava ela com as mãos sem entender o porquê doía tanto.

Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora