18

145 36 33
                                    

Oi eu esqueci de postar ontem kk

Mas aqui estou, não me matem (ainda

Esse capítulo.... Olha, esse capítulo....

Espero que gostem, boa leitura!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

  Estava chovendo tanto, que o lado de fora tinha várias poças de lama por todo o lugar. O céu estava num tom pálido muito forte, dando dor de cabeça em quem olhasse para ele por muito tempo. O clima estava um tanto frio e eles estavam todos presos dentro da casa de Butsuma e Yamazu, conversando na sala enquanto Tobirama e Izuna já estavam fazendo as malas mais uma vez, porque logo de manhã no dia seguinte, eles iriam embora.

— Eu não acredito que amanhã eles estão indo embora. – Marcela grunhiu. Ela ainda queria se desculpar melhor com Izuna pelo o que fez no açude e os primos de Tobirama pelo o que fizeram na casa da tia Alice.

Não queriam que ele os odiasse e nunca mais quisesse voltar ali. Tinham gostado muito dele, sentiriam saudades.

— O que eu não acredito é que minha amável e mirabolante esposa não conseguiu juntá-los. – Butsuma começou a rir com os demais enquanto Yamazu cruzava os braços. — Foram o quê? Dez planos fracassados?

— Isso é tudo culpa de vocês! – Ela apontou o dedo para cada um presente na sala. — Ficaram falando coisas que não deviam. Assustaram o rapaz. Quase o mataram afogado. Pularam em cima dele logo no primeiro dia que o viram. E ainda atrapalharam a cena mais íntima que sabemos que eles tiveram!

Eles riram de novo, erguendo as mãos. Ela bufou, cruzando os braços de novo, com um bico enorme nos lábios artificialmente vermelhos. Ela realmente estava emburrada quanto aquilo.

— Finalmente poderei viver em paz, sabendo que minha adorável irmã não tem tudo o que quer de mãos beijadas. – Alice ergueu os braços no ar, fingindo agradecer a Deus.

— Você vai engolir essas palavras, Alice. – Ela semicerrou os olhos, desafiadora. — Ainda tenho hoje e o começo de amanhã. É tempo o suficiente para fazer aqueles malditos ficaram juntos.

— Malditos? Amor, você está falando do seu filho. – Butsuma riu dela, que apenas retirou os olhos, sem retirar o que falou.

— E se você não conseguiu nada em uma semana, acha mesmo que vai conseguir em um dia? – Perguntaram curiosos e Yamazu apenas sorriu diabolicamente.

— Moros nunca falha, meus queridos. Moros nunca falha.

[...]

— Eu não tenho uma camisa limpa para usar. – Izuna grunhiu irritado, encarando sua mala que estava toda bagunçada. Ele tinha feito as contas certinho com Madara e lembrava de ter visto ela separando dez camisas, para ele não correr esse risco de ficar com peças sujas, mas, de repente, sua mala só tinha as sete que já tinha usado. — Não faço ideia aonde tenha ido parar as outras.

— Será que você deixou cair no seu quarto? – Tobirama perguntou, fechando a mala dele com uma de suas camisas em mãos.

— Tenho certeza que não.

— Certo, se você perdeu aqui, tenho certeza que a minha mãe separa e eu pego da próxima vez que vier. – O tranquilizou, parando ao seu lado. — Mas por hoje, usa uma minha.

— Tem certeza? – Suas bochechas ficaram rosadas e Tobirama apenas sorriu e assentiu com a cabeça. — Obrigado, Tobi.

— Não por isso.

Ele se afastou, indo usar o banheiro e Izuna se vestiu com a camisa. Ela não ficou exageradamente grande em si, porque ele não era tão mais baixo que Tobirama e o mais velho não costumava usar camisas muito compridas. Assim que terminou de ajeitar, conseguiu sentir o perfume maravilhoso de Tobirama o rodeando e não deixou de sorrir satisfeito com aquilo.

Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora