Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]

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Oi 👉🏽👈🏽

Tão muito bravos comigo? 👉🏽👈🏽

Fé na mãe que tudo dá certo KKKKKKKKKK nem eu tenho fé em mim 😔

Espero que gostem, boa leitura!!!

👨🏼‍❤️‍💋‍👨🏻

 — Você está me assustando. – Hashirama avisou preocupado quando todo o pessoal finalmente chegou, se acomodou na sala e Tobirama continuou calado, andando de um lado para o outro e parecendo arrasado, mantendo o mistério de o porquê da reunião emergencial as nove horas da noite em plena quinta-feira. — Tobirama, porra, dá para falar de uma vez? Você faltou no trabalho, chamou geral aqui e parece ter chorado por horas. E por que Izuna não está aqui?

Tobirama parou de andar, respirando fundo antes de esfregar as mãos com força em seu rosto, o deixando levemente avermelhado. Ele olhou para cada face preocupada em sua frente antes de assentir com a cabeça. Era hora de contar.

— Izuna não está, porque é um assunto muito pesado para ele. – Começou, sua voz já ficando embargada e deixando os outros ainda mais nervosos. — Ele me pediu para contar para vocês, porque vocês são importantes para ele e ele quer deixar vocês a parte do que está acontecendo..., mas eu fiquei com medo de vocês não aguentarem a notícia e reagirem errado na frente dele.

— Eu vou te moer na porrada se você não falar logo, cacete! – Izuko roía as unhas ansioso demais. Tobirama estava dando muita volta no assunto e aquilo significava que a notícia era péssima.

— A mãe do Izuna teve Alzheimer. – Falou, respirando fundo. — E ela se esqueceu de absolutamente tudo antes de morrer, inclusive quem ele era.

— Caramba... – Indra murmurou, cobrindo a boca com uma das mãos, totalmente surpreso e abalado.

— É, foi horrível para ele. – Tobirama mexeu nos cabelos, os dedos visivelmente trêmulos para todos verem. — E como essa é uma doença hereditária, o maior medo dele era acabar a adquirindo também.

— Tobirama... – Os olhos da Madara já estavam marejados e sua voz quase não saia. — O que... O que você está querendo dizer com tudo isso?

Tobirama engoliu em seco, desviando o olhar para os seus pés antes de respirar fundo mais uma vez e erguer o rosto, para continuar com aquela tarefa pesada de contar tudo o que estava acontecendo para eles.

— Alguns meses atrás, eu percebi que ele começou a se esquecer de algumas coisas... – Sussurrou, fazendo todos entreabrirem as bocas e negarem com as cabeças, não querendo acreditar naquilo. Como não perceberam aquilo? Não... Aquilo só podia ser mentira. — Achei que não fosse nada tão sério e também não queria comentar com ele sobre isso, por ele já ter me contado que essa doença o assustava muito. – Seus olhos foram ardendo cada vez mais, fazendo sua visão borrar à medida que a cortina de lágrimas ficava mais grossa. — Mas estava ficando cada vez mais impossível de ignorar, então eu consegui convencer ele de ir se consultar. – Levou a mão até o peito numa ação automática, porque ele estava doendo demais e assistir seus amigos desabando em sua frente não facilitava nada. — A doutora fez inúmeros testes com ele e deu negativo, ele não tem Alzheimer... Ainda.

— C-Como assim "ainda"? – Mito apertou mais forte a mão de Ashura, que não conseguia parar de negar com a cabeça, desacreditado.

— Nesse exame, diz se vamos ter e qual a porcentagem de chance de termos. – Tobirama fez uma pausa, porque sua voz simplesmente sumiu. Ele olhou para todos cantos da sala antes de soltar o ar pesadamente por sua boca. Aquilo era muito difícil de pôr em palavras. — Ele tem 90% de chance de ter no futuro.