Oi oiii

Prontos para o último capítulo??

Se atentem a data antes da narrativa!!

Espero que gostem, boa leitura!!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

[2030]

"Paga Pau" do Fernando e Sorocaba tocava medianamente alto pelo celular de Izuna. Se tinha algo que ele realmente gostava, era dos funks, pagodes e sertanejos das antigas. Não importava que aquela música já tinha no mínimo uns 21 anos, ele ainda gostava do ritmo e cantava a letra perfeitamente.

Tobirama sorriu de lado quando entrou no quarto e escutou a cantoria até que moderada, afinal, Izuna sabia que não podia acordar Kagami antes da hora dos convidados chegarem, porque senão ele ficaria muito rabugento o dia inteiro e ninguém queria aquilo.

Ele abriu a porta do banheiro com calma para não alarmar sua entrada e se apoiou no batente, cruzando os braços e sorrindo bobo e divertido para seu marido dançando suavemente um forró sem sair do lugar enquanto mantinha os olhos fechados e enxaguava o shampoo dos cabelos.

Izuna era tão único de tantas maneiras! E Tobirama era muito apaixonado por todas elas.

Sem fazer muito movimento, ele começou a tirar a camisa. A dobrou e a deixou em cima da pia, afinal ela estava limpa e era a escolhida para usar no aniversário de Kagami. Retirou o shorts e a cueca também, o deixando em cima da camisa e a peça íntima dentro do cesto de roupas sujas. Ele caminhou nas pontas dos pés até o box, abrindo a porta de vidro devagar e então parando em frente à Izuna, se apoiando na parede para continuar o assistindo enquanto ele ainda cantarolava e lava a cabeça.

— Vai ficar só olhando? – Izuna brincou, abrindo os olhos quando terminou de tirar todo o shampoo. Tobirama riu divertido.

— Então o show foi proposital? – A nostalgia de estar repetindo aquela conversa 10 anos depois de ser feita pela primeira vez, preenchia o coração de ambos.

— Achei que iria me puxar para dançar. – Ele fez biquinho, abaixando os braços que ainda estavam mexendo em seus cabelos compridos.

Tobirama sorriu mais um pouco, se aproximando dele e o puxando pela cintura, unindo seus quadris, fazendo ambos gemerem por conta de seus membros pressionados de forma gostosa. Izuna mordeu o lábio inferior antes de começar a mexer a cintura novamente, dançando aquele forro leve e parado no mesmo lugar, no ritmo da música.

Ela é atriz, ela faz cena, ela mete uma pressão. – Izuna voltou a cantar, numa voz arrastada demais para o bem da sanidade de Tobirama. — Se joga na minha frente, me engana não. Feito cobra mal matada, ela rebola, eu passo mal. – Ele roçou mais seus membros e foi a vez de Tobirama morder o lábio inferior, apertando mais a cintura do marido. — Com o nariz empinado, ela é a tal. Se eu mando um chaveco, ela finge não ouvir. Mas seu eu grito: olha a bruxa! Vem discutir. Sua psicologia tá um tanto quanto errada. Ou me aceita de uma vez ou tá danada. Você diz que não me ama, você diz que não me quer. Mas fica pagando pau, ham, qual é que é? Todo dia seu teatro é exatamente igual. Você finge que me odeia..., mas no fundo paga pau. – Sua mãozinha boba se esgueirou entre seus corpos, pegando no pau de Tobirama e o apertando suavemente.

Tobirama arfou e Izuna conseguiu sorrir arteiro por dois segundos antes de ter sua boca prensada na do mais velho. O beijo já começou totalmente afoito e Tobirama prensou o marido contra a parede gelada, descendo os beijos para seu pescoço enquanto o mais novo começava a masturbar o membro do mais alto.

Ah... Como a vida sexualmente ativa de casados era boa..., mas tendo um filho pequeno? Bom, isso complicava um pouco.

Eles pararam o que faziam e Tobirama apoiou a testa no ombro do Izuna, respirando profundamente. Caramba, ele estava tão excitado..., mas seu dever como pai o chamava, não tinha o que fazer.

Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora