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Oi oi oiii

Tudo biene?

Aqui estou eu, com mais um capítulo. Se preparem para passar raiva 😇

Espero que gostem, boa leitura!!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

  Era sexta-feira, isso queria dizer que Tobirama precisava voltar a trabalhar. Acordar tão cedo depois de todos aqueles dias acordando as dez horas da manhã, foi um desafio e tanto. Ele acabou se enrolando demais para sair da cama e isso fez ele se atrasar. Mas, para a sua sorte, mesmo chegando dez minutos depois do seu horário, o senhor Shimura ainda não tinha reparado em sua ausência.

Assim que ele se sentou em sua mesa, todos do setor se debruçaram para cima dele, o questionado sobre Izuna. Ele estava melhor? Sua canela já estava curada? Ele tinha descansado bem? Sábado eles poderiam ir lá para visitá-lo o dia inteiro? Ele gostou dos presentes que ganhou? Tobirama cuidou bem dele?

— Caramba, vocês nunca se importaram dessa forma comigo. – Ele fez biquinho, cruzando os braços emburrado. Os outros riram de seu drama falso, afinal, todo mundo se importava com Tobirama. — Ele está melhor sim, ontem à noite já estava conseguindo caminhar sem mancar. Não está 100% curada, mas já está fora de risco de infecção. Acho que nunca tinha visto ele dormir tanto, tenho certeza que descansou bastante. Não é como se eu falasse "não", vocês iriam respeitar, então podem aparecer por lá no sábado sim, ele vai adorar. Ele amou todos os presentes e me pediu para agradecer por se preocuparem com ele. Eu tentei cuidar dele, mas não sou muito bom nisso.

— A realidade da última fala: ele mimou o Izu para caralho, carregou ele no colo para todos os lugares, fez todo o serviço da casa para ele não precisar fazer e alimentou ele três vezes por dia com comidas saudáveis e caras. – Hashirama o entregou na cara dura e todo mundo riu das bochechas vermelhas de Tobirama. — Madara me disse que quase teve que sair nos tapas para poder ficar quarta-feira com o Izuna, porque o Tobirama não queria sair de perto dele.

— Eu já disse hoje que odeio a sua noiva? – Ele resmungou, se virando para o seu computador e o ligando, notando então que Konan ao seu lado era a única séria e focada no trabalho, nem aí para a conversa deles.

O senhor Shimura apareceu no andar, fazendo todos correrem se sentar em seus devidos lugares. Ele deu aquela sua costumeira gritada com cada um, ordenando que fizessem as papeladas que ele queria para no máximo até a hora do almoço, xingou alguns, debochou de outros e enfim se retirou, fazendo todo mundo bufar e revirar os olhos. Aquele homem era um escroto.

O lugar ficou totalmente em silêncio, apenas se escutava o barulho de seus dedos batendo nos teclados e um suspiro entediante esporadicamente aqui e ali. Indra resolveu servir café preto para todo mundo para ver se conseguiam lidar melhor com aquele último dia cansativo no trabalho da semana, mas ninguém pareceu motivado até perceberem que chegou a hora do almoço e eles finalmente poderiam dar uma respirada e esticar a coluna.

— Alguém não terminou o que precisava terminar? – Sakura se levantou, com a seus papéis arrumados dentro da pasta em evidencia em cima da mesa, prontos para serem entregados ao senhor Shimura quando ele voltasse do almoço.

— Eu. – Minato resmungou, ainda sentado, ao contrário dos demais.

— Certo, no que você precisa de ajuda? – Eles se reuniram em volta dele e cada um pegou um pouco para fazer, terminando em questão de segundos.

— Obrigado, galera. – Ele sorriu, batendo na mão de todos que o ajudaram. Agora todos poderiam almoçar.

— Toc, Toc. – A voz brincalhona e meio tímida de Izuna fez todos se virarem ao mesmo tempo para vê-lo na porta da sala, sorrindo docemente para eles. — Atrapalho?

Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora