Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]

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Oi oiii

Aqui que pediram mais um capítulo??

Então tomem mais capítulo!!!

Espero que gostem!! Boa leitura!!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

  Izuna não sabia se o que sonhou foi mesmo um sonho ou lembranças da madruga louca ao lado da Madara. As coisas que viu... eram malucas demais. Algumas nem faziam sentido, quer dizer, por que merda eles fariam aquilo?

A única coisa que tinha certeza, enquanto abria os olhos com dificuldade, é que ele estava internado em um quarto de hospital. Esse quarto inclusive, era muito melhor e maior dos que sua mãe visitou nos últimos meses de sua vida. A TV estava ligada em um canal de política, mas o som estava bem baixinho. Tinha quadros bonitos e em preto e branco de paisagens nas paredes. Um sofá de couro azul logo ao lado de um armário, e ambos estavam lotados de cestas com doces, balões em formato de corações e carinhas sorridentes, ursinhos e um monte de outros mimos que os amigos de Tobirama haviam trazido para Izuna, desejando a melhora dele. Do outro lado do quarto tinha uma janela, que estava parcialmente aberta, mas com a persiana fechada, deixando o ambiente mais escuro. Uma mesinha-de-cabeceira com uma jarra de água e copos de plástico em cima. A cama aonde estava deitado era levemente mais larga que uma cama de solteiro, os equipamentos que estavam ligado a ele ocupavam praticamente um dos lados. E por fim, a poltrona que estava sendo usada do seu outro lado.

Izuna franziu o cenho, tentando enxergar melhor a pessoa do seu lado, mas sua visão estava bem borrada ainda. Dava para perceber que era um homem e que ele estava debruçado sobre o colchão, deitando a cabeça em cima dos braços cruzados. Seus ombros mexiam esporadicamente, como se ele respirasse fundo de vez enquanto. Dava para notar que não estava dormindo, porque sentia a calma balançar por ele estar batendo o pé esquerdo no chão com velocidade.

— Tobi? – Sua voz saiu rouca e falhada, mas no mesmo segundo Tobirama ergueu a cabeça, o olhando surpreso para segundos depois abrir um sorriso aliviado.

— Oi... – Ele puxou a poltrona para mais perto do rosto de Izuna, para se encararem melhor. — Como está se sentindo?

— Pesado. – Sua voz quebrada estava quebrando Tobirama. — E estou com frio também, tem como fechar a janela?

— Claro. – Ele prontamente se levantou, indo fechar a janela e depois pegou um lençol no armário e cobriu Izuna parcialmente, apenas para o ajudar, mas não piorar sua febre. — Está com fome? A moça acabou de trazer sua janta, mas achei que dormiria até amanhã, então pedi para que ela levasse embora. Eu posso ir atrás dela para trazer para você.

— Não precisa. – Ele realmente não estava sentindo fome. Seu estômago doía e ele sentia muita vontade de vomitar. — Quanto tempo dormi?

— Hm... Quando te trouxe para cá já eram cinco horas da tarde de ontem. Agora são... – Ele olhou rapidamente no seu celular. — Sete horas da noite da segunda-feira. Você dormiu 26 horas.

— Meu Deus! – Ele arregalou os olhos, assustado. — Isso é impossível!

— Parece que não é. – Tobirama riu baixinho, voltando a se sentar na poltrona. — Tem certeza mesmo que não quer comer? Ficou muito tempo já sem se alimentar, pode te trazer ainda mais problemas de saúde.

— Hmm... – Ele sorriu de lado, achando graça da situação. — Não acredito que Tobirama Senju está falando isso para mim. – O mais alto revirou os olhos enquanto sorria, negando com a cabeça depois.

— Só estou preocupado. – Admitiu, desviando o olhar. Izuna sorriu um pouco mais.

— Agora você entende o porquê eu te ligo na hora do almoço. – Tobirama sorriu contido, assentindo com a cabeça. — Você comeu nesses dois dias que não estivemos juntos? Como foi seu trabalho hoje?