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Oi oi oiii

Preparados para o penúltimo capítulo???

Espero que gostem, boa leitura!!!

🧑🏻‍❤️‍🧑🏼

  Tobirama franziu o cenho quando a claridade do quarto ficou insuportável para a sua ressaca aguentar. Ele abriu os olhos aos poucos e, com muita dificuldade, encarou sua janela com as cortinas escancaradas. Ele voltou a fechar os olhos, se xingando mentalmente por ter chegado tão embriagado em casa que se esqueceu de fechar aquela bosta.

Ele girou no colchão, encontrando Izuna esparramado do seu outro lado. Seu rosto ainda estava sujo de tinta, borrado completamente e sujando a fronha do travesseiro. Sua camisa estava com algumas penas grudadas e ele estava com o botão e zíper da calça aberto, mas não tirada, o que quer dizer que teve preguiça para completar a tarefa antes de se jogar na cama e dormir.

Não fazia ideia de que horas o namorado tinha chegado em casa. Ele mesmo não chegou na hora combinada, porque lembrava de ter saído do bar as cinco e meia da madrugada, mas depois disso o grupo ainda foi zuar um pouco numa boate ali perto. Quando chegou, porém, Izuna ainda não estava presente e nem conseguiu aguentar acordado para o esperar, porque assim que encostou a cabeça, apagou.

Ele resmungou de dor na cabeça baixinho, pressionando as mãos com força contra os olhos, querendo mesmo era arrancar eles. Fazia muito tempo que não tinha uma ressaca tão fodida assim. Ele tinha aprendido a tomar álcool. Quando começava a ficar muito fora de si ou com vontade de vomitar, começava a trocar as garrafas para as de água e ficava mais na dele. Só que aquela noite merecia um descontrole, convenhamos.

— Deixei um copo com água e remédio na mesinha de cabeceira ao seu lado. – Izuna murmurou rouco e arrastado, sem nem abrir os olhos ou se mover mais do que o suficiente para a sua voz sair decente.

Tobirama o olhou, sorrindo de lado. Mesmo bêbado, ele se lembrava de cuidar de Tobirama. Aquele homem era perfeito demais.

Ele se sentou e tomou o remédio, respirando fundo enquanto esfregava os cabelos. Sentia o cheiro forte de álcool transpirando da sua pele, mas a de Izuna estava ainda mais forte. Não era atoa que ele mal conseguia se mexer.

— Você passou mal, baby? – Ele quis saber, preocupado.

— Não. – Ele resmungou, sorrindo preguiçosamente de lado. — Sou bem resistente ao álcool.

— Eu percebi pelos vídeos que Madara postou no Instagram de vocês. – Ele riu, subindo devagar e sem colocar muito o seu peso em cima de Izuna, começando a beijar todo o rosto dele e seu pescoço, o arrepiando e o acordando um pouco mais. — Que horas você chegou?

— Hm... – Ele conseguiu erguer uma das mãos, apoiando ela no meio das costas nua de Tobirama, deslizando suavemente para baixo até encontrar com o cós do seu shorts de pijama, brincando com ele com calma. — Já estava de manhã. Provavelmente umas 7 horas.

— Caramba. – Ficou surpreso, desviando o olhar para a mesinha de cabeceira aonde tinha seu relógio digital, vendo que eram 10 horas da manhã. — Vou deixar você dormir mais um pouco, então. – Prometeu, beijando a testa dele antes de sair de cima dele.

Izuna apenas resmungou em concordância, desabando o braço no colchão e voltando a dormir no mesmo segundo. Tobirama riu baixinho e foi para o banheiro tomar uma ducha gelada para ficar cheiroso e se livrar de vez daquela dor horrorosa na cabeça. Quando terminou, se enrolou na toalha, passou seu desodorante e perfume, e foi silenciosamente até se guarda-roupas para se vestir com algo bem confortável, conferindo para saber se seu terno para o casamento estava bem cheiroso e passado.

Vidas Cruzadas - Versão Tobiizu [Livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora