PRÓLOGO

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               Outubro de dois mil e dez o mundo simplesmente desabou

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               Outubro de dois mil e dez o mundo simplesmente desabou.

Um vírus estava tomando conta não só dos Estados Unidos da America como do mundo.

Dois meses antes, a população havia entrado de quarentena. Aulas canceladas, pessoas usando apenas máscaras e todos com medo.

Meses antes, seu irmão foi afastado da marinha e voltado para casa para ficar com a família, segundo o próprio Devon.

Mas em outubro, os militares mandaram evacuar a cidade dizendo ter um lugar seguro para a população.

O que era uma mentira.

Rydel lembra de seu irmão mais novo, Devon, aparecer na sua casa em desespero mandando arrumar suas coisas pois iriam embora. Desde a morte de sua mãe e a viagem de trabalho de seu pai, era apenas os dois.

Agora, a mulher estava em um acampamento perto da floresta com seus irmãos - Devon e Lori -, e um grupo de desconhecidos que por um acaso, se tornaram uma grande família.

A Nowergin olhava sua irmã sair entre as árvores com Shane, o melhor amigo do marido de Lori desde a infância.

Rick Grimes, o marido de sua irmã, estava em coma a algumas semanas. Digamos que antes do vírus ser descoberto o homem foi baleado em trabalho e desde então não se tem noticias.

Segundo Shane, Rick está morto, mas Rydel não tem muito confiança no homem, no fundo, nunca teve.

Rydel conhece Rick a quase quinze anos, e no fundo, torcia para ele estar vivo e retornar para sua família. De certo modo, ele também era sua família.

— Não gosto de estudar. — Carl resmungou com o livro em seu colo.

Rydel era professora dos pequenos, então Lori insistiu para que ela continuasse a ensinar Carl e as crianças do acampamento.

Por mais que todos estivessem assustados, não iam deixar os costumes para trás - por mais que um vírus que transforma as pessoas em canibais fosse uma ótima desculpa -.

Rydel apenas riu, e virou sua atenção para o lado, encontrando um rapaz asiático com um boné e mochila nas costas.
Era Glenn.

Ele estava sozinho no acampamento, sem pais ou irmãos. Aparentava ser bem mais novo que ela, completamente sozinho. Mas todos ali cuidavam dele, como se fosse uma criança ou filho de alguém ali.

Rydel tinha curiosidade de saber se ele ele era japonês, chinês, coreano ou algum outro país asiático, mas nunca teve coragem de perguntar.

— Parece o Ash de Pokemon parado desse jeito. — Rydel brincou.

— Nossa, obrigada pelo elogio. — Ele zombou.

— Aonde vocês vão? — Questionou ela, olhando Andrea, T-Dog, Merle, Morales e Jacquie.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐒 ( 𝐍𝐎𝐓 ) 𝐄𝐀𝐒𝐘, gleen rheeOnde histórias criam vida. Descubra agora