ADEUS, IRMÃ.

528 66 4
                                    

               Rydel respirou fundo, seu coração batia tão forte, fazendo parecer que saltaria de seu peito a qualquer minuto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

               Rydel respirou fundo, seu coração batia tão forte, fazendo parecer que saltaria de seu peito a qualquer minuto.

Ela não poderia abrir sua irmã e puxar o bebê para fora. Ela não poderia mata-la.

— Não, não... Lori, não! — Rydel chorou em desespero.

— Você precisa, você tem que fazer isso.

— Não temos escolha, e muito menos tempo para pensar em uma escolha melhor.

— Eu vou buscar ajuda, já volto. —  Carl estava assustado. Queria ajudar sua mãe.

O garoto levantou e estava prestes a ir em direção a porta quando novamente, foi segurado por sua mãe.

— Lori, não consigo. A Maggie quem o Hershel ensinou. Eu nem sei o que preciso fazer.

— Por favor. — A Grimes estava implorando.

— Não tenho anestesia ou equipamento aqui.

— O Carl tem uma faca.

— Você não vai sobreviver. É loucura!

— Meu bebê tem que sobreviver... por favor. Meu bebê, por todos nós... por favor, Ryd! Por favor! 

A professora estava em lágrimas. Não conseguia parar de chorar e soluçar, estava tremendo.

— Não, não vou fazer isso. — Rydel se afastou. — Eu vou atrás do Hershel e vou trazer ele aqui. Eu não vou ser a pessoa que vai matar você. Eu não vou ser a pessoa que vai matar a minha irmã!

— Você pode. Você precisa. — A Grimes estava decidida em trocar sua vida pela vida de seu bebê.

Lori levou uma de suas mãos até a barra de sua camiseta e a levantou.

— Consegue ver a marca da cesária do Carl?

Naquele momento Rydel estava procurando forças para continuar. Forças para rasgar a barriga de sua irmã mais velha.

A professora apenas concordou com a cabeça.

— Lembro de quando a mamãe trouxe você para casa e eu odiei. Eu tinha seis anos, só pensava que tinha perdido o meu lugar de filha. — A Grimes buscava forças para falar. — Com o tempo, você virou a minha pessoa favorita. Você chorava e me acordava de noite, eu odiava, mas sempre chegava no seu quarto antes de nossos pais. Eu sinto muito por nossas brigas, e por não ter aproveitado você o suficiente.

A mão de Lori foi a procura de Rydel, que a segurou com força.

— Não conte ao Devon, mas você sempre foi a minha favorita. — Ela riu. — Eu amo você. Sinto muito por precisar ser você, mas não existe pessoa melhor para salvar o meu bebê além de você.

— Eu também amo você, Lori. — Rydel soluçou. — Eu vou manter você viva em nós.

Lori se virou para seu filho e forçou um sorriso para o garoto.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐒 ( 𝐍𝐎𝐓 ) 𝐄𝐀𝐒𝐘, gleen rheeOnde histórias criam vida. Descubra agora