Um apocalipse zumbi não estava nos planos de Rydel, uma jovem professora do jardim da infância. Facas e armas assumiram as mãos que antes seguravam giz de cera e canetas coloridas. Ao invés de ensinar alguém, ela se tornou a aluna para aprender a so...
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Rydeline não poderia culpar Glenn por ter contado sobre a prisão. Ela sabia que ele sacrificaria tudo e qualquer um por ela.
Os dois continuavam naquele cômodo, Rydel continuava com lágrimas em seus olhos enquanto sua cabeça estava pousada no ombro de Glenn.
O asiático estava em silêncio, mas algo o incomodava. Rydeline estava seminua com aquele homem, Glenn temia pelo o que ele poderia ter feito com ela.
— Ryd... — Glenn a chamou. — Ele...?
— Não. — A professora o cortou antes que ele pudesse terminar a frase. — Ele quase não tocou em mim.
Rydel mentiu para seu namorado. Ela ainda sentia as mãos sujas dele percorrerem pelo seu corpo.
— Se ele fez algo com você, eu juro, eu mato ele.
— Ele não fez. Eu prometo a você.
Novamente eles ficaram em silêncio. Só queria voltar para casa e descansar, mas eles sequer sabiam se haveria casa ou se conseguiriam escapar dali.
Glenn encarou o zumbi que ele havia finalizado e se levantou.
— Vamos sair daqui. — Disse ele indo até o morto e arrancando seu braço.
A ideia de Glenn era usar os ossos do morto como arma para escaparem do lugar.
Quando a porta foi aberta, Glenn avançou no homem, o derrubando e furando-o com o osso.
Rydeline seguiu seu namorado e partiu para cima do homem que o acompanhava. A mulher enfiou a faca em sua garganta, fazendo o sangue dele esguijar em si mesma.
Merle partiu para cima de Glenn, colocando sua faca no pescoço dele.
Rydel pegou a arma do homem morto e apontou na direção do Dixon.
— Solta ele. — Ordenou ela.
Merle sorriu e levantou suas mãos em rendimento.
— Está bem.
Outro som de arma soou atrás da mulher. Havia outros com eles.
— É melhor você soltar a arma, amor. — Merle zombou.
O plano de Glenn infelizmente não funcionou. Eles eram muitos e eles apenas dois.
Com as armas apontadas para si, Rydel largar a arma e a chutou para longe.
— De joelhos. — Mandou Merle. — Agora. Não me faça pedir novamente.
Talvez Rydel estivesse certo, iriam matar todos eles, aquele seria o seu fim.
Glenn e Rydel se olhavam. Ambos com dor de perder um ao outro. Não havia saída.
O asiático levou sua mão na direção dela, que segurou. Prontos para morrer segurando a mão um do outro.
