CONFISSÃO

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— Como você está? — A voz de Glenn soou na porta da cela de Rydel

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— Como você está? — A voz de Glenn soou na porta da cela de Rydel.

Era estranho pensar que agora sua casa era uma prisão e seu quarto uma cela de um preso imundo.

— Não sei. — Rydel olhou na direção das grades.

— Posso entrar? — Questionou ele.

— Entra. — Respondeu ela.

Rydel estava em sua cama abraçada em suas pernas e com o rosto entre os joelhos.

— Quer conversar?

O Rhee estava preocupado com ela.

— Sobre o que? — Rydel ajeitou-se na cama.

— Sobre o que você quiser. — Respondeu ele.

Glenn só queria que Rydel falasse. Não importava sobre o que, ele apenas queria ouvir a voz dela e saber que ela estava bem, que se sentia bem com ela.

Rydel sabia que Glenn não a queria ver daquele jeito.

O asiático sentou ao lado dela, e foi o suficiente para a professora deitar a cabeça em seu ombro e entrelaçar seu braço ao dele.

— Lori era a pessoa que eu contava tudo. Meu primeiro beijo, meu primeiro namorado... Minha primeira namorada. — A mulher sentiu-se receosa para citar essa parte. — Quando eu comecei a namorar com o Spencer, quando nos divorciamos três anos depois, quando meu último namorado morreu, ela quem estava comigo quando recebi a noticia.

Glenn não sabia o que dizer. Não existe nada bom para se dizer quando alguém perde um familiar, ainda mais alguém tão próximo quanto uma irmã.

— Brigamos muito nesse último ano, ela também não estava facilitando para o meu lado, eu me arrependo disso... De não ter aproveitado mais ela.

— Você não tem culpa pela briga na fazenda.

— Eu sei que não. Nós duas estávamos erradas. — Ela suspirou. — Sinto que esse bebê é minha responsabilidade.

— Você disse o mesmo sobre a Sophia e o Carl. Eu entedo você, mas não pode querer ser responsável por todos. Carl e o bebê tem o Rick, todos cuidamos da Sophia. Não quero que fique sobrecarregada com isso.

— Carl e esse bebês são meus sobrinhos, eles precisam de uma mãe. E a Carol sumiu, pode estar morta. Sophia também precisa de uma mãe.

— Temos sorte desse ser o fim do mundo. O processo de adoção de tantas crianças seria uma dor de cabeça. — Glenn brincou, tentando aliviar o clima.

Por sorte, uma pequena risada saiu dos lábios da morena.

Glenn sempre a fazia rir, mesmo em situações horríveis.

— Você é tão idiota. — Murmurou ela, tirando sua cabeça do ombro dele.

— Eu sei. — Ele concordou com ela.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐒 ( 𝐍𝐎𝐓 ) 𝐄𝐀𝐒𝐘, gleen rheeOnde histórias criam vida. Descubra agora