Um apocalipse zumbi não estava nos planos de Rydel, uma jovem professora do jardim da infância. Facas e armas assumiram as mãos que antes seguravam giz de cera e canetas coloridas. Ao invés de ensinar alguém, ela se tornou a aluna para aprender a so...
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— Grande parte da Instalação já foi desligada, incluindo o alojamento, então, terão que se virar por aqui. Os sofás são confortáveis, mas há camas no depósito se quiserem. — O homem explicava.
Era como se ainda houvesse esperança para o grupo.
— Temos uma sala de recreação no final do corredor, as crianças vão gostar. Só não liguem os vídeo games, está bem? — O cientista abaixou para ficar do tamanho de Carl e Sophia. — O mesmo vale para os chuveiros. Economizem na água quente.
— Água quente?! — Glenn falou animado.
Fazia dias em que o grupo não tomava banho com água quente.
Rydel tomou banho e resolveu caminhar pelo corredor a procura de Glenn. Ele havia bebido muito, e pelo jeito, parecia ser a primeira vez em que ele bebia.
A porta estava aberta, mas Rydel deu duas batidas mesmo assim, apoiando-se na abertura.
Glenn estava de costas, então se virou.
Rydel mantinha seus braços cruzados na altura dos seios por estar sem sutiã, usando um pijama azul.
Os olhos do Rhee foram para todos os cantos, menos para ela. Glenn sabia que se olhasse, não iria conseguir esquecer tão cedo.
Glenn se sentia cada dia mais atraído por ela.
Ao notar, a morena apertou os lábios e permaneceu do lado de fora.
— Você está bem?
— Estou.
— Você bebeu demais. Está acostumado?
— Não. — Ele riu. — Mas vou ficar bem. Minha mãe me mataria se visse beber daquele jeito.
— Se precisar de alguma coisa eu estou três portas daqui. É só me chamar.
— Você tem uma cama?
— Tenho. Meu irmão vai dormir no sofá.
— Devon é grande demais para os sofás, não é melhor ele ficar na cama? Eu durmo no sofá.
Rydel franziu a sobrancelha.
— Está oferecendo sua cama ao meu irmão? — A morena pareceu não entender.
Rhee havia se explicado errado.
O asiático negou com a cabeça e gaguejou um pouco até conseguir montar uma frase.
— Eu quero dizer que, se precisar, você fica com essa cama e eu vou para o sofá. — Ele finalmente conseguiu falar.
Rydel achou a atitude de Glenn adorável. A morena sorriu e ajeitou seu cabelo.
— Obrigada. Mas não vai ser preciso. Boa noite, Glenn. Até amanhã.
Aquelas foram as últimas palavras de Rydel antes da mulher virar as costas e andar em direção ao quarto em que estava hospedada.
