Um apocalipse zumbi não estava nos planos de Rydel, uma jovem professora do jardim da infância. Facas e armas assumiram as mãos que antes seguravam giz de cera e canetas coloridas. Ao invés de ensinar alguém, ela se tornou a aluna para aprender a so...
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— Aonde vocês pensam que vão? — Lori perguntou ao ver sua irmã mais nova levando seu filho e Sophia em direção ao lago.
— Tia Rydel vai nos levar para brincar no lago. — Carl respondeu sua mãe.
Lori encarou a irmã.
— Não vou afogar seu filho, não se preocupe. — Ela respondeu.
Por ser professora, Rydel basicamente virou a babá do grupo. E ela também não se importava, as crianças a mantinham distraídas.
Carol, Andrea, Amy e Jacque estavam na beira do lago lavando as roupas. A morena apenas revirou os olhos com a cena, odiava a maneira que colocavam as mulheres para limpar tudo enquanto os homens assistiam.
"Nós cuidamos da segurança de vocês" eles diziam, como se as mulheres fossem incapazes de fazer qualquer outra coisa que não fosse trabalho domestico.
— Já nadou, Sophia? — Rydel olhou a garotinha loira.
— Não. Meu pai não deixa.
Sophia era sempre tão quieta, assim como sua mãe e era óbvio o motivo.
— Não vai entrar? — Carl olhou sua amiga, que negou com a cabeça.
Rydel tirou os calçados e subiu um pouco sua calça para não molhar totalmente.
— Fique em cima dessa pedra, certo?! — Rydel disse e seu sobrinho apenas concordou com a cabeça.
Não demorou muito até a diversão entre eles acabar, Eddie se aproximou segurando uma garrafa de cerveja.
Em semanas, Rydel nunca o viu fazendo outra coisa que não fosse beber e reclamar.
— Sophia, saía daí. — O homem se aproximou.
— Ela só está brincando, nada demais. — Rydel respondeu.
— Eu não perguntei nada para você. Deveria estar com as outras lavando a roupa, e não brincando com as crianças. — Eddie a respondeu.
Rydel levantou a sobrancelha.
— E quem é você para me dizer o que fazer? — A morena retrucou.
Eddie não disse nada, apenas pegou a filha pelo braço e a puxou. Sophia gritou, havia doído.
— Ei, está machucando ela! — Rydel gritou.
— Cala a boca, sua vadia! Não me diga como criar a minha filha. — O homem respondeu.
O sangue de Rydel ferveu, e a mulher saiu do lago indo em direção ao homem.
— Você me chamou de que? — Ela perguntou.
Não demorou para o restante das mulheres ficarem ao redor de Rydel.
— Vamos, Eddie. Deixa a Sophia brincar. — Carol segurou o marido.
— Não me diga o que fazer. — O homem respondeu, empurrando a esposa, que caiu no chão entre as pedras.
