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•Amélia Manobal•

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•Amélia Manobal•

- por que nenhuma notícia? eu estou desesperada! eu preciso encontrar a minha filha. - eu falava enquanto eu olhava para os polícias na minha frente sem nenhuma pista do caso da minha filha, já fazia dias que eu não ando dormindo e muito menos comendo, pois toda vez que sento na cadeira da cozinha mais uma vez eu estou sozinha, minha filha, Lisa, sempre fazia questão de servir um chá para nós duas em um final de tarde como qualquer outro, apenas para falar um pouco da nossa vida e desabafar quando as vezes brigava com o seu pai ou até mesmo para escuta-lá reclamar da escola. a única coisa que passava no meu peito era a saudade que me sufocava cada maldito segundo.
não consigo acreditar que faz quase cinco dias e não temos nenhuma pista, nada!

- querida, fique calma! eu sei que é difícil mas ficar assim não vai adiantar nada, a única coisa que podemos fazer é ficar um pouco calmo e entender que os polícias estão fazendo o melhor deles. - Vincent, meu marido disse me abraçando de lado tentando me acalmar de certa forma, era impossível me acalmar.  olhava para os polícias da minha frente que nos olhava com uma certa pena, eu entendo eles, olhei no espelho hoje pela a manhã e Santo Deus! eu estava, ou melhor, eu estou acabada. minhas olheiras estão cada vez aumentando por causa das noites mais dormidas, e estava mais magra, já que a comida nem se quer passava pela a minha garganta fazendo assim, me deixando alguns dias sem me alimentar direito. agradeço a Deus por Vincent está do meu lado, ele está me ajudando muito durante esses dias.

vejo o polícia abrir a boca para falar algo, confesso que eu fui arrogante e deixei a falta de educação me consumir.

- me desculpa, sra.Manobal! eu e meus amigos estamos fazendo o máximo para encontrar a sua filha, mas é como se os criminosos sumisse da face da terra. nem se quer um vestígio eles deixaram, claro, assim aumenta mais a oportunidade deles deixar tudo mais difícil. - o policial alto, de barba um pouco grande, de perfume forte e uma expressão séria falou. suas palavras fizeram meu coração me apertar mais ainda, fazendo abraçar Vincent chorando.

- eu entendo que vocês estão fazendo o melhor de vocês, mas por favor, continuem procurando pela a minha filha. - Vincent falou me deixando mais confortável no seu abraço enquanto falava algumas coisas para os polícias e em seguida eles saíram nos deixando sozinhos.

no abraço de Vincent eu encontrava um pouco com o corpo da Lisa.
eles eram parecidos na forma de se abraçar, e até o perfume de Vincent era idêntico do perfume da Lisa.
pelo menos eu matava um pouco a saudade dela enquanto eu abraçava Vincent para sentir o cheiro idêntico da minha filha que só Deus sabe a onde deve estar agora.

- eu sinto medo, Vincent. - me afastei devagar do mesmo, agora os meus olhos transmitia uma intensa preocupação me lembrando das palavras do policial que não tinham nenhum vestígio dela e nem das meninas na cidade. isso me permita acretidar que esse pesadelo estava longe de se acabar.

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