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•Jimin•
flashback on:
- o que você tá pensando meu filho? - saiu do meu transe quando ouço a voz da minha "mãe".
eu sabia que a minha verdadeira mãe me abandonou quando eu era mais jovem, eu não me recordo de nada do que aconteceu no dia, mas dentro de mim há um sentimento de incerteza, é tão difícil ter que olhar para a aquela mulher e saber que ela não é a minha verdadeira mãe.
a minha vida mudou de anos para cá, não sinto mais a felicidade de criança, eu mudei meus sentimentos, não sou mais o garoto sorridente que sorria até para o vento que passava, me tornei a pessoa que tanto eu odiava, eu não tinha mais sentimentos dentro de mim, graças a minha mãe, que me deixou traumatizado para toda a vida.
- em nada...eu só queria saber como amamos alguém, nós sofremos ou apenas tudo se torna novo demais? ou será que tudo é apenas uma estupidez? - perguntei em forma crítica, digo diretamente, a senhora me olhou derrepende e me olhou surpresa, suponho que ela nunca imaginaria uma criança falando daquele jeito.
- por que diz isso?
- porque as vezes isso passa na minha cabeça, será que um dia e vou perdoar a minha mãe depois de tudo que aconteceu? é tão difícil desapegar do passado já que de certa forma, ela faz parte da minha vida, querendo eu ou não. - eu falei friamente olhando para algum canto do ambiente, eu era criança, mas posso sentir a dor de ser abandonado mesmo quando eu era bebê.
- sabe, meu filho... você ainda está muito jovem para saber dessas coisas, será difícil você esquecer disso, as lembranças são iguais os nossos demônios, apesar de ser perigosos, apesar de ser ruim em lidar, persiste na nossa vida, não é fácil esquecer o passado, meu querido. talvez quando você for mais velho, eu espero que você possa perdoar a sua mãe, tenta entender o lado dela, eu me lembro perfeitamente como a Taylor cuidava de você, Jimin, você era praticamente um jóia rara para a Taylor, ela te amava tão profundamente, tão intensamente, se você soubesse as coisas que ela já me disse, você não pensaria que ela não te ama, se soubesse das noites em claro, você não iria dizer que ela não importava com você, se você soubesse das noites mal dormidas, você não diria que apenas ela fingia ser uma boa pessoa, acretide, ela é uma ótima mãe.
- mas ela me abandonou! - digo alterado, me levantando do chão, me aproximo da pequena janela e solto um suspiro. e por que está dizendo tudo isso? não adianta mais, ela está morta, ela não vai me ver nunca mais, apesar de pensar muito nela, e pelo menos se lembrar do seu perfume, isso ainda me dói muito.
- eu entendo, meu amor! não se preocupe, tudo vai ficar bem!
ela me abraçou, me aconchego nos seus braços e logo desabei de choro, minhas lágrimas molhavam a sua roupa, meu coração palpitava fortemente, e uma sensação estranha surgiu.
flashback off:
olhei para Rosé que estava atrás de mim, eu estava prestes de tocar a campainha da casa de Taylor, eu nunca imaginei que ela estaria viva.
eu soube a verdade, Ezequiel foi preso ontem, mas uma carta anônima estava perto da porta da minha casa, ele me disse a verdade, e eu mais e mais queria o mata-ló, porém os presos fizeram esse meu trabalho, Ezequiel foi morto na prisão após os presos descobrirem que ele estuprou de uma garota pouco depois dele ser "solto" na prisão.
mas antes dele morrer, eu descobri toda a verdade, notei que quando Rosé descobriu isso, ela ficou triste, ela tinha um coração puro e inocente, mas por outro lado estava aliviada, e feliz, porque não iria passar pelos mesmo traumas de novo.
tomei coragem e então apertei a campainha, alguns segundos depois Taylor abriu a porta.
- filho... - ela abriu um largo sorriso. eu estava ao ponto de entrar em colapso, Rosé parecia ter notado isso, então veio até mim, segurou na minha mão e fez um pequeno carinho para que eu pudesse ficar calmo.
- eu quero conversar com você!
~~~~~~~
- obrigada por ter me perdoado, filho! - ela disse com seus olhos brilhando, suas lágrimas ameaçavam cair.
eu perdoei a minha mãe, acho que ela não merecia perdão, ela também me procurava feito uma louca, ambos estávamos quebrados, mas o motivo do nosso sofrimento já estava morto.
ela me abraçou e depois abraçou Rosé, ficamos ali conversando sobre coisas da vida.
~~~~~~~
a lua de sangue já estaria no céu em pleno 00:00, eu falei para a Rosé sobre ser eu, a minha origem, tudo... simplesmente tudo, eu desabafei, expulsei tudo que estava preso na minha garganta, ela obviamente não quis acretidar, porém, ficou do meu lado até o horário ser 00:00.
sentamos na grama, a puxei para mais perto de mim, até ela encostar a sua cabeça em cima do meu ombro.
- como a nossa vida mudou, minha loirinha...eu só te peço para não esquecer de mim, não esquece das nossas noites que já tivemos, não esquece do meu beijo...e nem do meu cheiro, e que quando qualquer um homem te beijar, eu espero que você se lembre de mim, pelo menos uma vez. - eu digo, senti uma lágrima escorrer no meu rosto, na mesma hora, Rosé enxugou a minha face com o seu polegar e logo abriu um leve sorriso.
- eu quero ficar com você, Jimin...eu não consigo voltar para a minha rotina normal, eu quero passar as minhas noites com você, eu quero beijar as bocas só se for as suas, conhecer outros corpos mas que seja seu.
sorri com isso.
- eu te amo, minha loirinha!
- eu também te amo, meuloirinho.
nos se beijamos...
00:00 chegou... mas dessa vez, eu a agarrei para perto, e então ficamos ali...nos amando.