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•Eliza•
eu pega de surpresa quando Soyeon mandou eu arrumar as minhas coisas, pois segundo elas nós estávamos em "perigo".
já fazia quase dez minutos que estávamos em silêncio em uma mesa vazia de um restaurante bem luxuoso inclusive, a música alta estava ecoada por cada canto naquele restaurante, eu não sabia que tipo de música tocava se era um pop, um jazz ou melancólica, mas era agradável de se escutar em meio a um caos que eu estou vivendo ultimamente.
" não gosto de momentos felizes que tenham finais, pois eu não quero que tenham fim. "
infelizmente não escolhemos isso, é do nada, derrepende as pessoas que você tanto ama simplesmente some, morre ou até mesmo se afasta de você, que é a mesma coisa de morrer, tenho certeza que se Laila tivesse viva mas afastada de mim, com certeza acharia que ela estava morta, pois, a falta dela...o luto que ela transmitia iria ser o puro sofrimento que eu não conseguia suportar.
olhei para a porta e logo um maldito flashback vem a tona, por que digo "maldito flashback" porque agora se tornou passado, se tornou apenas uma lembrança momentânea e por mais que tente esquecer, me recordo de Laila em cada canto desse lugar.
flashback on:
- eu tenho certeza que você vai adorar esse restaurante, Eliza! - disse Laila entrando no estabelecimento, pulando de alegria feito uma criança de cinco anos, eu estava atrás da mesma sorrindo igual uma boba, a sua felicidade era a minha.
eu estava cansada por causa do trabalho, havia chegado na Coréia e nem quer descansei, sinceramente, eu não sei como eu conseguir andar já que não conseguia nem ao menos mover as pernas de tão cansadas que estavam.
Laila queria me distrair, ela sabe as coisas que gosto, apesar de ser "riquinha" -é assim que as pessoas se refere a mim- eu gosto de coisas simples, de restaurante antigos, comidas italianas e estudo um pouco sobre gastronomia, no meu passa-tempo, eu me sentia uma chefe de cozinha.
- eu espero que você goste daqui. - disse Laila encarando a comida que estava na sua frente, tinha a cara boa e o cheiro estava divino.
naquela noite comemos a porção que estava no prato, estava divino, bem que eu imaginei, esqueci um pouco o cansaço do dia a dia, o meu chefe não é um dos melhores e sempre está mal humorado, e Laila sabia disso.
- como foi o trabalho?
- ah, normal, como todos o dias, sabe?
- imagino...- ela fez uma pausa derrepende, a olhei meio confusa.