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•Jimin•

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•Jimin•

- Jimin? o que aconteceu? - eu não estou sabendo raciocinar o lugar onde eu estou, parece que estou dentro de um paradoxo, não sei quais são meus sentimentos agora, mas um deles é de...tristeza. por pouco que eu sei da minha mãe é que ela tinha fama de prostituta, vendia seu próprio corpo por causa de dinheiro. os dinheiros que ela ganhava a noite, comprava alguns alimentos para mim, eu era criança e eu não entendia muito bem, só sentia tristeza quando ela me deixava sozinho em casa e ia mais uma vez se prostituir.

- eu quero que você me fale mais dessa mulher. quais relações o seu tio e essa mulher tinham? me conta tudo, não me esconde nada.

- está bem... - ela fez uma pausa dramática, o cômodo ficou mais escuro do que o normal, o ponteiro do relógio eu podia escutar e o nosso silêncio que naquele momento, era torturante, me torturava por dentro e isso fazia eu perder a cabeça.

- NÃO ME ESCONDA NADA, SUA IDIOTA! - eu gritei sem paciência, eu já estava ficando irritando, ela ficava em silêncio, e por causa do meu grito fez a garota de tremer de medo e colocar a mão no ouvido com a cabeça bem cabisbaixa. suspirei fundo, eu tinha que me controlar para não quebrar seus ossos naquele momento.
vamos loirinha...diga logo!

- é...eu não cheguei a conhecer essa mulher, mas Ezequiel sempre falava dela para mim, principalmente quando estava bêbado. ele falava que conheceu a Taylor em uma boate aqui em Busan, segundo ele, Taylor era uma mulher linda, sensual e que dançava com roupas bem curtas em uma dessas boates. um dia...ele se envolveu com ela e teve um filho, Ezequiel, ele mesmo me disse que não assumir esse filho e por isso deixou Taylor cuidando da criança sozinha. depois que o filho dela nasceu, ela continuou trabalhando como prostituta para cuidar do seu filho. Ezequiel nunca mais viu Taylor, e logo ficamos sabendo que ela havia sofrido um acidente, ou alguma coisa do tipo, e que estava viva. - eu estava perplexo, eu sentir uma lágrima escorrer instantaneamente molhando o meu rosto. me lembro uma vez que minha mãe havia me falado que meu pai morreu, mas que me amava muito, me recordei de uma vez que minha mãe me falou que meu pai era um homem rico e que se chamava Ezequiel Park. merda...aquele filho da puta carrega o mesmo sangue que eu?

maldição!!

faltou ar do meu pulmão, suspirei fundo me levantando da poltrona, me aproximou da janela e coloco a cabeça para a fora sentindo alguns pingos de chuvas cair no meu cabelo molhando em seguida.

sinto as mãos de Rosé me puxar para dentro do quarto, eu estava tão fraco, estava sem forças para xingar, brigar com alguém, eu estava vivendo em um paradoxo, eu quero gritar, mas não tenho gritos prontos, eu quero chorar, mas minhas lágrimas estão secas.
a única coisa que queria era que a maldita hora passasse mais rápido, olho para a janela e a noite já se aproximava mais uma vez.

The renaissanceOnde histórias criam vida. Descubra agora