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•Jungkook•
me peguei pensando na vida, o que estava acontecendo comigo? fui morto muito jovem, eu só não morri naquele dia, meus planos, meus sonhos, foram todos tirados de mim sem piedade, sem misericórdia alguma. os meus sangues que eram expulsos do meu corpo, a dor latejante em mim, que me fazia gritar, e gritar até a garganta doer em seguida. ninguém passava naquela hora, era como se todos estivem mortos, nenhuma gritaria, nenhuma voz implorando para parar. morri sem ao menos me defender, eu era tão indefeso, tão jovem, tinha tanta vida pela a frente. quando em um dia nublado, chuvoso, fui morto por colegas de classe.
ainda assim as lembranças de torturas, da faca sendo cravada no meu pescoço, e sem contar dos cortes por todo o meu corpo. enquanto as minhas lágrimas de dor faziam parte no meu rosto. odeio relembrar isso. porém, as vezes essa maldição de lembranças ainda percorre na minha mente. me deixa destorneado, e com sangue nos olhos. muitas vezes tenho que me controlar matando um animal logo depois chupar seu sangue.
sim, eu era um vampiro.
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estava em meu quarto, deitado na cama, o lugar que as minhas lágrimas já passaram toda vez que lembrava do passado. ou das mais diversas vezes que pelo o surto da raiva eu quebrava cada canto da porra daquele quarto.
quando me levantei da cama e desci as escadas para o andar de baixo. logo me deparo com os meninos jogados no sofá falando de coisas aleatórias e rindo com elas.
- o que está acontecendo aqui? - perguntei olhando para o estado deplorável dos garotos.
- perdemos o sono. - disse Taehyung.
apenas assentiu com a cabeça. fui para a direção da cozinha. assim que cheguei no cômodo já fui pegar uma poça de sangue e bebendo em seguida.
me deixem dizer um pouco da minha história... minha mãe morreu de overdose e meu pai se suicidou nem na minha frente, eu era criança quando tudo isso aconteceu. minha mãe... ela era uma viciada drogada, chegava em casa de tarde todos os dias, a via fumando e até mesmo se masturbando na minha frente. não é atoa que não sinto atração por nenhuma mulher, pois a única mulher da minha vida fazia coisas estranhas na minha frente, me deixou traumatizado. o toque de uma mãe eu nunca tive, e já tive foi pura segundas intenções. um abraço de um pai nunca tive, pois, ele era frio e odiava contato físico. falando do meu pai, quando a sua esposa morreu de overdose, ele achava que a morte seria a solução para resolver os problemas entre ambos. o atrito de suas mentes eram loucas e bastante conturbadoras.
