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•Soyeon•

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•Soyeon•

eu nunca achei que fosse tão difícil ficar frente a frente com Amélia.
ela me conhece deste que me entendo por gente, as vezes esqueço que ela é só a mãe da minha melhor amiga e não é nada minha.
porém nesse exato momento, eu só penso em correr na sua direção e chorar muito.
as lembranças de agora a pouco ainda estão presas na minha cabeça e isso está me torturando, acho que faltou ar para os meus pulmões, a infelicidade está sobrecarregada por todo o meu corpo e de fato não sei lidar com isso.
eu não queria que o Yoongi me levasse para a minha casa, pois já sei que minha mãe não iria abrir a porta pelo o simples fato que está viajando que só Deus sabe a onde deve estar agora.
e meu pai...que ele possa descansar em paz.

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- aqui está o seu suco, senhorita Soyeon. - saiu do meu transe devagar quando ouço a voz de Maria, ela usava o uniforme de empregada, sua pele já estava enrugada por causa da idade, ela era bem baixa, chutaria uns 1,55 e amava vestidos longos com flores especificamente rosas. segundo ela, as lembrava do seu marido que já é falecido.

- obrigada, Maria! - peguei o copo de suco da bandeja abrindo um leve sorriso para a mais velha que retribuiu com a maior paz e a mais gentileza possível. logo depois, Maria me deixou sozinha com Amélia.
é...eu quero me desculpar por ter aparecido na sua casa tão derrepende, Amélia e além do mais em um estado bem deprimido no qual eu cheguei. eu sei que tudo aqui está péssimo e você não tem condições para receber visitas, mas... a única pessoa que passou na minha cabeça foi você. - eu me sentia culpada por outro lado, agora estou me sentindo um peso morto naquele momento, enquanto eu estou aqui, Amélia podia estar descansado ou justamente procurando pela a sua filha que com certeza precisa mais dela do que qualquer outra pessoa.

- Soyeon, você é muito bem vinda nessa casa, e estou feliz por estar aqui. pelo menos você me faz lembrar da minha filha, e a casa não fica tão vazia quanto está costumando a ficar. eu só estou preocupada com você, por justamente você ter aparecido aqui do nada e além do mais chorando. brigou de novo com a sua mãe? - Amélia deixou de lado sua xícara de café para me olhar mais intensamente, ela me conhecia dos pés a cabeça e iria saber em que momento eu iria estar mentindo, então era melhor falar a verdade.

- não, eu não briguei com a minha mãe. inclusive já faz alguns dias que eu não falei com ela, eu nem sei se ela está viva por aí já que ela não atende minhas ligações, não responde minhas mensagens e fica me ignorando todo santo dia literalmente. por esse motivo, eu sair hoje para preencher o vazio, a falta que minha mãe está fazendo, comecei andar... só que eu fui abordada por um garoto e ele quase me abusou...por uma força que eu não sabia que existia em mim eu dei um chute no membro genital dele e sair correndo. no meio do caminho, eu encontrei um amigo e ele me ajudou e foi ele mesmo que me trouxe para aqui. - olhava para as pequenas gotículas do suco que se transformava toda vez que mexia e fazia algumas movimentações por causa da minha ansiedade que não me permita que ficasse parada. aos poucos, olhei para Amélia que já me encarava boquiaberta.

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