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18+ gatilho!

18+ gatilho!

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•Rosé•

eu desperto em um quarto mais grande do que o outro, eu estava amarrada na cama, só percebi quando tentei me levantar e não consegui por causa das algemas.

olhei para os lados em busca de entender, a única coisa que podia se escutar era o barulho da forte chuva e a palpitação do meu coração que parecia um trem desengorvernado, me recordo que eu estava com Sofia e Ezequiel, agora eu estou sem a Sofia, ou seja, Ezequiel estava próximo e em qualquer momento iria entrar nesse quarto. pensando nessa possibilidade, senti meus olhos lacrimejar e logo cair uma lágrima, eu estava desesperada.

as lembranças dos abusos vieram à tona, mais uma vez eu estou prestes de acontecer isso tudo de novo, eu queria gritar, meus gritos não saíam, eu queria chorar, as minhas lágrimas começaram a ficar secas, eu queria fugir, mas eu estava presa.

Deus...me ajude!

nessas horas você só pensa na família, mas que família? nem sei a existência do meu pai, a minha mãe nem se quer iria acretidar nisso, o único que me restava pensar agora era o Jimin.

eu queria ter uma resposta nas minhas perguntas:
por que o meu próprio tio fazia aquilo comigo?
que prazer ele sentia me vendo chorar?
que prazer ele via vendo apenas uma criança se contorcendo de dor no dia seguinte?
eu tenho medo do que vai acontecer comigo agora, e eu não quero passar por essa tortura de novo.

eu olho para o relógio na minha frente que marcava 3:50 da tarde, Busan estava chovendo muito, o vento frio e forte ecoava por todo o quarto, o clima estava pesado, a minha cabeça latejava de dor, meu corpo todo estremecia de frio, meus olhos ardiam pelo fato de mais lágrimas sugerem, naquele momento, eu só pensava em uma coisa: morrer. não queria passar por isso de novo, e a única solução agora era a morte.

~~~~~~~

- que bom que acordou, minha sobrinha. - a voz de Ezequiel ecoou por todo o quarto, meu corpo estremeceu, por mais que eu tentasse me afastar, não adiantava, pois eu estava presa naquelas algemas que tanto machucavam.

seu olhar era maligno, seu sorriso era diabólico, eu estava vendo o próprio diabo na minha frente que usava terno, de trajes finos, prestes de me devorar viva.
eu me pego pensando nas vezes, nos dias, e nas noites que eu estava abaixo desse olhar maligno, tão diabólico que me causava arrepios, sua voz rouca que ecoavam pelo o meu quarto que tinha a decoração da Barbie, ele acabou destruindo tudo enquanto me penetrava profundamente.

achei que nunca iria ficar abaixo desse olhar de novo, mas agora, eu estou aqui mais uma vez, amarrada na cama...sozinha, enquanto deixo o medo me sufocar por dentro.

The renaissanceOnde histórias criam vida. Descubra agora