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•Jisoo•

era surreal.
surreal de como eu corria rápido, cada vez mais o silêncio dominava dentro de mim.
apenas eram escutados os gritos do Jin atrás de mim.
o medo me consumia por dentro, o desespero me dominava em cada centímetro do meu corpo.
incluindo a minha respiração que estava ofegante.
eu podia escutar perfeitamente os meus batimentos cardíacos bater fortemente, e uma sensação de lágrimas próximas no meu rosto.
naquele momento, eu não sei o que deu em mim.
eu surtei.
fui uma idiota por ter feito isso, eu sei, mas eu estava cansada, eu não estava mais aguentando aquela pressão, aquela tortura psicológica e física para cima de mim.
eu não estava mais suportando, quase todas as noites eu deitava a minha cabeça no chão e pensava: como a minha vida mudou do nada?
a uma semana atrás eu estava no shopping torrando o cartão de crédito dos meus pais com as minhas amigas.
a meses atrás eu estava feliz, pois, conheci a Turquia com os meus pais e amigos.
hoje estou em uma casa totalmente estranha, correndo de um psicopata que estava prestes a me matar a qualquer momento.

eu não sabia por onde eu ia, então a única coisa que eu pensei foi me trancar no quarto.
entrei no cômodo, e assim que ia fechando a porta, Jin me impediu.
me afastei da porta dando passos para trás, sentindo a minha respiração falhar vendo Jin trancar a porta e tirar seu cinto.
quando a primeira lágrima caiu, molhando o meu corpo, e quando o medo me deixou fraca me fazendo cair no chão de joelhos.

- você não deveria ter gritado comigo, meu amor... - ele disse de um modo melancólico, eu estava sem forças para encara-ló, então fiquei olhando para o chão sentindo mais lágrimas cair no meu rosto.
você deveria me agradecer por eu ter bem bonzinho com você, bonequinha. isso não é nada perto das humilhações que as pessoas já passaram nas suas mãos, não é atoa que está aqui, sendo a minha vadia particular, um corpo de depósito para outros caras te tocar de maneira mais rancorosa possível.

suas palavras me doíam muito, eu não sei porque.
eu não sabia explicar o porquê me machucava toda vez que ele falava que sentia nojo de mim.
por que nojo?
eu sou bonita, sou inteligente e tenho fama.

acho que é justamente isso que ele sente nojo de mim: a fama.

- por que de maneira rancorosa?... - desta vez olhei para ele, mas me assustei quando o vim se aproximar ainda mais de mim com o cinto em suas mãos.

- porque você é uma puta nojenta, que para lidar com o vazio procura se entreter humilhando as pessoas. ninguém tem culpa dos seus problemas, e ninguém se importa se estava bem ou não. - sinto algo bater fortemente nas minhas costas, gritei de dor.

porra, doeu pra caralho.
aos poucos eu fui percebendo que era o seu cinto que havia batido nas minhas costas.

- então...por que não me mata logo? - pra vocês verem como o medo faz com a gente, eu tinha medo de morrer e agora eu estou literalmente o desafiando.

The renaissanceOnde histórias criam vida. Descubra agora