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Prometo risos

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HOLANDA

2 DE MAIO DE 2023

Charlotte adorava acordar pela manhã com Max. Eles não tinham muito disso, mesmo o loiro retornando para casa sempre, as coisas estavam meio estranhas desde o nascimento dos gêmeos. Em uma época, não tão distante, a belga costumava brigar com o holandês e o mandar para qualquer lugar, menos o quarto onde ficava com Anthonie e Vincent. Então, o número um acabou adotando uma pequena tática de escolher os piores horários possíveis para entrar em casa — madrugada — e, simplesmente, se deitar com a arquiteta. Charlotte não o expulsava pela madrugada. 

— Amor...? — A belga chamou, era de manhã cedo, os dois tinham bebido muito antes de irem dormir. E foi meio estranho, porque ao invés de se procurarem, acabaram rebuscando seus filhos e se embolando em cima da cama. E agora ela percebeu que, quem sabe, ela apenas quisesse ficar com ele. Não que ficar com ele e as crianças fossem ruim. Ou as crianças eram ruim. Não. Ela apenas... apenas percebeu que sentia saudades.

E Max nem se mexeu, o que a deixou frustrada.

— Amor...? — chamou novamente, os dedos passando pelo rosto do pai de seus filhos e o vendo se mexer minimamente. E ela sabia que Max não era uma pessoa matutina, a correria da rotina não o deixava ter uma boa noite de sono ou pudesse se acostumar com o fuso horário. Ela queria que fosse, mas conhecia o grande Max Verstappen a tempo o suficiente para saber que seria mais fácil arrancar um braço a tira-lo do automobilismo, enquanto não tivesse os malditos quatro títulos. Porque ela pediu um título por filho. Qual era o problema dela? Se queria o "marido" em casa, por que foi pedir um título por filho? Por que teve tantos filhos? Ela não fazia ideia.

A castanha se assustou assim que uma mãozinha tocou seu tornozelo, a fazendo erguer a cabeça e quase rir ao ver o rostinho dorminhoco de Anthonie. Ele possivelmente não deveria estar tão próximo a seu pé. E olhando a volta do colchão, Louise estava embaixo do braço de Max, Dominique agarrado a uma perna sua, Vincent abraçado a Anthonie e Anthonie contra seu tornozelo. Eram uma pequena bola de confusão que culminaria em uma explosão de desastre em algum momento.

A arquitetura suspirou, passando a ponta dos dedos novamente pela face do loiro. Uma inclinação sutil e ela tocou a bochecha dele com os lábios, sorrindo. Ela realmente gostava de acordar com Max. Talvez estivesse na hora de começar a tirar os gêmeos de seu quarto.

Vamos lá, meu bem. — Charlotte acabou desconectando Vincent de Anthonie, puxando o mais "chorão" para seu colo e se mexendo um pouco assim que ele fez menção de acordar — Shi! Shi! Shi! Mama tá aqui!

ʟᴜʟʟᴀʙʏ ● ᴍ.ᴠOnde histórias criam vida. Descubra agora