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ESPANHA25 DE DEZEMBRO DE 2016

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ESPANHA
25 DE DEZEMBRO DE 2016

Max saiu de dentro da sala onde Charlotte estava esperando para ser levada ao quarto com o embrulhinho entre os braços. Ele acompanhou a enfermeira, enquanto levavam Dominique para os primeiros exames, sem se quer lembrar de como deveria voltar a sala de espera para informar aos outros do nascimento. Sendo sincero, Max não se importava com os demais, apenas queria fazer o quanto antes tudo para poder retornar ao quarto onde Charlotte estava, pois eles eram uma família e mereciam ficar juntos.

O pequeno "x" da questão era que o pedido de Charlotte antes de sair da sala estava latejando em sua mente. Os dois avisaram juntos a Jos, Sophie-Marie, Victoria e, até mesmo, Chloe Bakker do nascimento de Dominique. O pai do piloto afirmou que estaria pela manhã do dia vinte e sete na Espanha, porque devido ao feriado natalino, tudo estava fechado.

— Certo, papai. — a enfermeira se aproximou, o entregando o embrulho coberto com a roupinha azul e o símbolo da Red Bull, o body havia ficado levemente justo, do tipo que parecia pronto para estourar, mas Dominique não estava reclamando, se estivesse Max colocaria a roupinha amarela que Charlotte queria antes... Mas a primeira roupinha precisava ser a da Red Bull... — Pode levar para a família.

Ele já havia sido informado que o hospital contatou o cartório, visto que em caso de nascimento, eles eram obrigados a mandar um representante para fazer o registro de recém nascido e a certidão de nascimento, mesmo sendo um feriado. Charlotte e Dominique só poderiam sair do hospital depois de dois a três dias, mas ele deveria ser registrado com, no máximo, um dia de diferença e Max precisava daquela certidão antes de seu pai chegar em Madrid.

Max pensou que precisaria encontrar o pessoal na sala de espera, mas encontrou o doutor Guzmán no corredor e foi informado que Charlotte já se encontrava no quarto particular e o grande grupo junto consigo. Até mesmo Isabel tinha sido chamada e ela largou a ceia de sua família para ir ver o afilhado. E ele não ficou surpreso em encontrar sua garota com uma expressão cansada na face, mas os olhos brilhantes de quem tinha acabado de dar a luz para a pessoa mais importante de suas vidas.

— Olha quem tá cuidando da sua mamãe, Dominique. — ele ergueu um pouco mais o braço, trazendo seu filho bem tapado pela mantinha infantil até perto de seu rosto — Os Sainz vieram te conhecer.

Todos pareciam sem saber bem o que fazer, então Max acabou caminhando até o lado da cama, pedindo licença a Reyes — que se encontrava ao lado de Charlotte — e vendo sua garota ainda com a roupa do hospital.

— Pode o pegar né?

— Claro que posso pegar meu filho. — ela chiou já começando a ficar brava por Max estar fazendo uma pergunta besta daquelas... Talvez um pouco influenciada pela maneira como sua mente estava cansada, pois tinha passado a madrugada de véspera de Natal fazendo esforço para Dominique nascer.

— Sempre um doce. — ele riu, se abaixando para passar o embrulho para o colo de sua parceira — Já passou as medidas a eles?

— Esperei você chegar para falar, sei que iria ficar orgulhoso e... — ela parou de falar, o olhando brava ao ver o símbolo embaixo da coberta — Isso é sério?

ʟᴜʟʟᴀʙʏ ● ᴍ.ᴠOnde histórias criam vida. Descubra agora