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HOLANDA1 DE MAIO DE 2023

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HOLANDA
1 DE MAIO DE 2023

Max sentia cada poro de seu corpo. O sangue parecia estar fervendo e sua mente via tudo vermelho. Não existia outra cor e, tinha certeza, que se Vincent conseguisse dar uma visualizada em sua cabeça, o acusaria de ser um traidor, porque tudo ligado a outra cor o tirava do sério. E o Verstappen não sabia bem como, mas, quando percebeu, simplesmente tinha a mão dolorida de tanto a apertar. Ela parecia estar coçando para socar a cara do homem, provavelmente o faria se fosse a alguns anos, o deixaria inconsciente apenas pela ousadia de estar no mesmo cômodo de sua mulher, mas agora ele não o podia... Seus filhos estavam presentes... Seus, de alguma forma, amigos também...

Charlotte percebeu o que ele estava fazendo, o esforço para se manter sob controle. E ela acabou sorrindo com isso. Ele parecia o Max que ela confiava, mostrava a maturidade necessária para a situação. Entretanto, existia algo que ela não conseguia ignorar, porque estava confuso demais para sua mente entender.

— Querido, por que não se levantou do chão?

Foi muito inusitado para Carmen o modo como a feição do menino que tinha tocado o terror neles mudou. Vincent que parecia um cãozinho até aquele momento, que precisou ser contido pelo pai, encolheu os ombros, fazendo um biquinho nos lábios e espichando os bracinhos para cima, pedindo colo.

— Mama... — choramingou, como se tivesse sofrendo na mão deles e não o contrário. Charlotte soltou a alça da bolsa de seu ombro, a deixando cair ao se aproximar de onde o filho estava.

— Oi, meu amor. — eles todos repararam no sorriso na face da morena ao puxá-lo nos braços. Amélia reparou como ela fechou os olhos, sentindo o cheirinho do bebê — Tão judiando de você, meu amor?

Vincent concordou, deitando a cabecinha no ombro da mãe. Charles encarou em choque o fingimento do menino, quase sentindo vontade de baixar as calças para mostrar o estrago que ele quase cometeu. Precisando se segurar. Mas, levando em consideração o modo como Max parecia fascinado, tinha medo de apanhar do loiro. Ou, quem sabe, da morena que tinha em casa também.

— Mama! — Anthonie gritou, enciumado por ter sido deixado de lado pela mulher.

— Meu amorzinho! — ela se abaixou com Vincent ainda agarrado a seu pescoço. E Lily quase puxou o celular para registrar o modo como os dois meninos e Max pareciam enciumados pela mulher, ambos com a mesma expressão. Era fascinante e um pouco chocante como se pareciam. Um pensamento engraçado de como Max não precisava nem fazer DNA.

— Não abaça esse falso. — Vincent empurrou o irmão — Taidor.

— Vivi! Não fala assim com ele. — Charlotte brigou com o filho, ainda segurando a camisa do outro filho para que não caísse com o empurrão — Me expliquem o que aconteceu, sabe que não é certo brigar. Violência nunca é a...

ʟᴜʟʟᴀʙʏ ● ᴍ.ᴠOnde histórias criam vida. Descubra agora