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ESPECIAL 40 K
LULLABY ESTÁ CRESCENDO TÃO RÁPIDO
PARABÉNS A TODOS VOCÊS

BOA LEITURA!

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HOLANDA

3 DE MAIO DE 2023

Charlotte recordava de como era difícil conseguir dormir nos primeiros meses de todos os seus filhos. Dominique tinha muita cólica, Louise era escandecida — prisão de ventre — e os gêmeos... Bom, os gêmeos demoraram para sair do hospital, coisa que a fez ficar no corredor, mesmo depois de liberada, e depois ao retornar para casa, mesmo com o apoio dos Sainz, todos na fazenda, tentando a ajudar, ainda eram quatro crianças. Isso tirando o fato de que Max estava disputando o campeonato e passava mais tempo viajando do que em casa. Provavelmente foi o puerpério que mais sentiu falta de seu "marido".

De qualquer forma, naquela madrugada, véspera de todas aquelas pessoas saírem de sua casa e a famigerada rotina retornar a se arrastar pelos próximos dias, Charlotte não conseguia fechar os olhos. Talvez fosse porque Max havia revelado que tinha pensado em a deixar? Ela tinha quase certeza de que era o caso. Então, lá estava ela, deitada ao lado do holandês, sem seus filhos — todos eles  em seus devidos quartos. 

Existia um pequeno vazio, uma falta de controle até mesmo na maneira como parecia vazia sem a presença dos gêmeos consigo. Eles não apresentaram recusa nenhuma a começarem a frequentar seu quartinho, desde que Charlotte ficasse até adormecerem. E eles não tinham o costume de acordar de madrugada, a fraldinha fazendo o seu trabalho, caso algo pudesse escapar.

— Max! — ela passou o indicador pelo rosto do loiro, a luminária do seu lado da cama ligada, a deixando ver quando o holandês apenas franziu o nariz, o braço a procurando e puxando para perto. Ele ainda estava dormindo. E existia satisfação em pensar que ele a procurava mesmo em seu sono, mas ela queria falar com ele. — Max! Amor!

— Hum...? — ele a apertou contra si, a boca tocando sua testa e a fazendo fechar os olhos — Está tudo bem, schat. Pode dormir, estou aqui.

— Amor, vamos conversar? — pediu, recordando de quando Max pediu o mesmo no início de tudo, depois deles ajudarem sua mãe bêbada e limparem a casa — É rapidinho!

— Schat, amanhã conversamos. — ele pediu, beijando sua bochecha, antes de afundar o rosto contra seu pescoço, fazendo o corpo da mais nova se arrepiar — Amo você... Relaxa...!

A belga sentiu como se seu corpo tivesse uma devoção maluca pela voz de seu marido, pois seus braços passaram em seu corpo, o puxando para perto, eles mudando suas posições e o piloto caindo por cima de si de uma maneira gostosa.

— Sinto falta dos gêmeos. — ela acabou confessando, porque eles dormiam entulhados em cima de si — Eles gostam de dormir em cima de mim.

— Eu durmo em cima de você, schat. Sem problemas.

ʟᴜʟʟᴀʙʏ ● ᴍ.ᴠOnde histórias criam vida. Descubra agora