Alina Koracick sempre teve um destino claro: ser médica, seguir os passos de seu pai como neurocirurgiã. Mas quando ela deixa para trás sua vida em Baltimore e o conforto do Hospital Johns Hopkins para ingressar na residência cirúrgica do Seattle Gr...
E quando não dá pra negar os sentimentos? E quando tudo que você quer, tudo que você precisa é aquela pessoa? E quando apesar de tudo, você ainda deseja aquele amor.
Apesar de negá-lo a todo instante, apesar de se sentir culpada por amar. Por achar que não merece, que já gastou toda cota de amor existente para a sua vida?
Quando se tenta negar o desejo do coração, é aí que você sofre, é aí que você se mata. E o amor, é a forma mais bonita de se matar... lenta e dolorosamente.
É assim que Alina se sentia ao pensar Mark, sentia-se culpada. Sentia-se uma traidora. A cada segundo que passava ao lado do Sloan, anos de lembranças com Jackson vinham a sua mente.
E não podia negar a si mesma ou aos outros, uma parte dela ainda o amava, talvez...para sempre.
— Que cara de cachorro abandonado é essa? — Alex perguntou, sentando-se ao lado de Alina na sala dos residentes.
— Hoje é o último encontro dela com o gostosão. — Cristina respondeu pela amiga.
— E ela vai ter que tomar uma decisão. — Meredith concluiu.
— A Ali não tem que decidir nada, ele é um vacilão, pisou na bola feio. — Alex rebateu.
— A Ali disse que os dois primeiros encontros foram legais. — Izie sorriu, juntando-se a conversa.
Alina apenas encarava o armário em silêncio. Ela ouvia os amigos, mas apenas ficava lá, parada.
— Um jantar chique num restaurante e um piquenique na praia, não dá pra fazer melhor que isso. — a Grey insistiu.
— Tô ansiosa pra descobrir qual será o último. — Izie disse, juntando as mãos diante do corpo.
— Aposto que a Ali não vai perdoar ele. — Alex disse mais uma vez. Ele ainda não havia perdoado tudo que o Sloan fez a sua amiga.
— A Ali sou eu, tô bem aqui. — ela disse por fim, apontando pra si mesma. — Pode deixar que quando eu decidir, comunicarei a todos vocês, bando de fofoqueiros.
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— Bom dia. — Callie disse se aproximando de Alina, que preenchia um prontuário, sentada na enfermaria da neurocirurgia.
— Acho que sim. — Alina respondeu com desânimo.
— Ah que isso! — Callie disse, batendo o ombro no da Koracick. — Hoje é o grande dia do último encontro. Não tá animada?
— To nervosa. — Alina admitiu.
— Só relaxa e pensa em você pra variar, esqueça todos os outros. E então decida. — a Torres sorriu, apertando levemente a mão de Alina sobre o balcão e então saiu.
