Capítulo 03

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Seattle, Washington
2005

Cirurgiões passam a vida no centro cirúrgico, sete dias por semana, quatorze horas por dia,  ficam mais juntos que com a própria família, são a família um do outro.

Alina, Izie e George mudaram pra casa de Meredith na noite anterior, tudo ainda estava uma bagunça, malas espalhadas, sapatos jogados, livros de medicina e artigos num canto, roupas no outro.

Ela sempre esteve cercada de pessoas, desde que nasceu não se lembra de morar sozinha. Mas em todas as companhias que Alina Koracick que já viveu,  Izobel Stevens e George O'malley eram sem dúvida as mais barulhentas.

O relógio havia acabado de despertar no horário de sempre, e os companheiros de casa já estavam falando alto.

— O quarto do George é maior que o meu! Eu tenho mais roupa que ele, devia ficar com o armário maior. — assim que abriu a porta de seu quarto, ela precisou desviar de uma Meredith furiosa sendo seguida por Izie que segurava uma caneca de café enquanto reclamava.

— Nem vem! Eu cheguei aqui primeiro. — Geroge disse, Alina o viu atravessado na frente da porta como se protegesse a entrada.

— Por que vocês são tão barulhentos em? — ela perguntou ao olhar George mais uma vez antes de entrar no banheiro.

Tudo que ela podia escutar após bater a porta do banheiro eram resmungos de dois deles, nenhum mínimo som da voz de Meredith.

Ela pulou de susto quando batidas frenéticas atingiram a porta. Se levantou do chão e abriu, Meredith passou pra dentro como um furacão, fechando a porta atrás de si.

— Eles vão me deixar louca. — Meredith sussurrou pra amiga.

— Ainda escuto as vozes, mesmo eles estando em silêncio. — Alina sussurrou de volta, arrancando um sorriso da outra.

Os quatro pagers soaram ao mesmo tempo, um chamado para todos os internos.

O pega anual de ciclismo havia começado e pacientes com ferimentos de todos os tipos estavam a caminho do hospital.

As loiras se olharam por alguns segundos antes de se levantarem do chão e correrem em direção a seus quartos, desviando de caixas e coisas jogadas pelo corredor.

As loiras se olharam por alguns segundos antes de se levantarem do chão e correrem em direção a seus quartos, desviando de caixas e coisas jogadas pelo corredor

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As portas do elevador abriram, revelando uma emergência cheia.
Dra Bailey e seus seis internos ansiosos saíram, vestindo seus aventais amarelos  prontos pra iniciar os atendimentos.

— Todo ano esse bar...

— O bar do bebê morto. — Meredith completou interrompendo George.

— Todo ano eles fazem essa corrida ilegal. — George concluiu.

— O que que leva um ser a dar um nome de tão mal gosto a um bar? — Izie perguntou, enquanto enfiava os braços no avental.

— Segura a onda patricinha. — Cristina brincou fazendo a Stevens sorrir.

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