Alina Koracick sempre teve um destino claro: ser médica, seguir os passos de seu pai como neurocirurgiã. Mas quando ela deixa para trás sua vida em Baltimore e o conforto do Hospital Johns Hopkins para ingressar na residência cirúrgica do Seattle Gr...
Pergunte a qualquer cirurgião porque se tornaram cirurgiões e todos eles vão dizer a mesma coisa: É pela adrenalina, pelo prazer, pela emoção.
Pelo prazer que se tem em cortar alguém e salvar a sua vida.
Mas para Derek Shepherd era diferente. Ele gostava do silêncio, Alina achava que talvez fosse porque ele cresceu em uma casa com quatro irmãs. Não, com certeza é porque ele cresceu numa casa com quatro irmãs.
Mudança, era uma coisa que Alina sempre temeu. Mas depois depois de tudo que aconteceu na vida dela nos últimos três meses, toda mudança forçada que houve. Fez ela ter uma perspectiva diferente, então como uma forma de deixar tudo pra trás, ela resolveu mudar. O cabelo que antes batia na altura da cintura, foi cortado na altura dos ombros.
E ela chorou, chorou enquanto cortava o próprio cabelo. E sentiu sua alma sendo lavada, a cada lembrança que passava em sua mente.
— Hora de acordar. — Derek disse, abrindo a porta do quarto de Alina, com uma caneca de café na mão.
— São quatro e meia da manhã Derek. — Alina rebateu, colocando o travesseiro sobre a cabeça.
— E temos uma cirurgia às cinco e meia. — ele disse puxando a coberta dela. — De pé!
— Odeio você. — ela resmungou, pegando o café que ele estendia na direção dela.
— Você me ama. — o Shepherd disparou, deixando o quarto.
Por mais que sentisse falta de morar com Mark, a Koracick estava finalmente se acostumando a morar com Meredith e Derek de novo.
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Richard estava diante do quadro de cirurgia junto com Mark. O chefe falava, olhando entre os inúmeros médicos ali.
— Estamos tentando reorganizar nossa agenda há alguns meses, os hospitais de todo país que adotaram essas medidas relataram economias...
— Qual é a má notícia? — Derek perguntou a Bailey.
— O chefe está implementando um sistema de computador que agenda nossas cirurgias. Tudo em prol da eficiência e do progresso. — Bailey explicou.
— Pra ter certeza que os sistema funciona, recrutei um colega nosso pra fazer um teste há algum mês. — Richard continuou.
— Eu sei o que está pensando, é uma máquina. Ela não me conhece, não sabe nada sobre mim. Mas depois de usar por quase um mês eu mudei de ideia. Esse programa me conhece melhor que eu mesmo. — Mark disse, olhando entre os médicos.
— Esse programa já alterou a agenda da minha semana inteira. — Derek rebateu. — Escuta, já não tivemos mudanças suficientes?
— Mudar é sempre bom pra todo mundo. — Richard disse, enfrentando Derek. — Aceite!
