Alina Koracick sempre teve um destino claro: ser médica, seguir os passos de seu pai como neurocirurgiã. Mas quando ela deixa para trás sua vida em Baltimore e o conforto do Hospital Johns Hopkins para ingressar na residência cirúrgica do Seattle Gr...
Cirurgiões geralmente fantasiam sobre cirurgias incríveis e improváveis. Alguém que cai num restaurante e é operado com uma faca de manteiga. Mas de vez enquando, outro tipo de fantasia se insinua. Mas a maioria das fantasias acaba quando acordamos, banidas para o fundo da mente. Mas às vezes, sentimos que se nos esforçarmos bastante, conseguimos realizar.
Alina havia virado na cama a noite toda, há dias ela não dormia bem. Primeiro porque eles se revezavam para dormir no quarto da Stevens, vigiando e velando o sono da recente viúva. E depois...Os sonhos e fantasias que inundavam sua mente após fechar os olhos.
— Ai! — um grito alto de dor fez a Koracick pular na cama, despertando-a do sono conturbado.
Ela se sentou na cama esfregando os olhos, ainda eram cinco da manhã. Mas e estava animada, era o dia que Izie retornaria ao hospital para falar com o chefe, após inúmeras firmadas de pães, bolos e uma visita de Bailey, ela decidiu que era hora de tentar retomar a sua vida.
Ao sair no corredor ela se deparou com malas e caixas, todas da recém mudança de Callie. Além de um George muito irritado.
— Eu estava tendo um sonho tão bom e você me acordou. — ela disse abrir a porta.
— Desculpa, são essas coisas. Um monte de caixas! A Callie disse que iria trazer as tralhas dela, e largou tudo aqui.
— Tudo bem George, eu não ligo. — Meredith disse, aparecendo na porta do próprio quarto.
— Por mim tudo bem também. — Alina disse, ajustando a blusa contra o corpo. Na frustrada tentativa de espantar o frio daquela manhã.
— Ah eu também não ligo... — ele disse, se aproximando de Meredith. — Tem que tirar ela daqui.
— Não posso, você pediu pra ela vir. — Meredith sussurrou quando eles ouviram a água do chuveiro sendo desligada.
— Ela disse que ficaria três dias, já faz mais de uma semana. Ela usa meu computador e fica aqui o tempo todo, não aguento mais. — George sussurou no mesmo tom de Meredith.
— Vão ter que esperar, a água quente acabou. — Callie disse, saindo do banheiro enrolada na toalha de George.
— Gente, alguém pode me dar uma carona pro hospital? Vou tentar falar com o chefe. — Izie apareceu na porta de seu quarto, com uma cara péssima, tristeza estampada.
— Me dá dez minutos e a gente sai. — Alina sorriu para a amiga, mas Izie apenas acenou e entrou no quarto novamente.
— O expresso Koracick está saindo, quem quiser carona esteja lá em baixo em dez minutos. — Alina avisou, voltando para o quarto.
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