Capítulo 38

2.1K 241 71
                                    

Seattle, Washington
2007

Todo mundo se lembra dos contos de fada que ouvimos na infância. O sapatinho que serviu na Cinderela, o sapo que virou príncipe com um beijo, a bela adormecida que foi acordada com um beijo.

Era uma vez...

E depois viveram felizes para sempre.

Os contos de fada alimentam os sonhos, o problema é que contos de fadas não se realizam.

São outros tipos de história, aquelas que começam com noites fria e tempestuosas e terminam de forma indescritível.
Parece que só os pesadelos se tornam realidade.

A pessoa que inventou a frase "felizes pra sempre" devia apanhar muito.

E assistindo a dificuldade que foi para Meredith e Derek se acertarem, Alina temia o seu felizes para sempre.

— E aí já saiu? — Alina perguntou quando ela e Mark se juntaram ao balcão, onde os outros encaravam a tela do computador.

— Ainda não. — Derek respondeu.

— Era pra ter saído as quatro. — Erica disse.

— Já são quatro e quinze. — Mark disse, olhando o relógio.

— Clica em atualizar. — Cristina disse apontando o botão.

— É, recarrega a página. — Alina disse, tentando pegar o mouse pra clicar.

— Sai. — Bailey disse, dando um tapa na mão da Koracick. — Tô clicando em atualizar a cada dez segundos. Temos que esperar.

— Oi. Já saiu? — Meredith perguntou, juntando-se ao grupo.

— Oi. — Derek sussurrou para a Grey.

Depois do sucesso da pesquisa e horas na terapia, a Grey percebeu que eles estavam fazendo tudo errado. E após construir uma casa de velas com ajuda da Koracick, a Grey e o Shepherd finalmente reataram.

— E aí, saiu? — Alex perguntou, juntando-se a eles diante do computador.

— Não, ainda não. — Bailey rebateu. — Temos que esperar.

— Se subirmos uma posição passamos o Jhons Hopkins. — Mark disse esperançoso, olhando na direção da namorada.

— Acho difícil! O Hopkins sempre lidera i hanking. — Alina sorriu, a mente cheia de lembranças do Hospital que ela tanto amava. E desde que seu pai ficasse em primeiro, ela não se importava em ficar em segundo. — Ficaremos em segundo.

— A Mayo pode subir e ficamos em terceiro. — Erica rebateu, olhando fixamente o computador.

— Terceiro? — o Shepherd perguntou, cruzando os braços. — Que pessimismo.

— É realismo, o hanking dos hospitais escola se baseiam em vários fatores. — Erica retrucou, olhando o Shepherd.

— Estamos entre os cinco primeiros, terceiro tá bom. — Mark falou dando de ombros, antes de puxar Alina para seus braços.

— Clica em atualizar. — Alex disse, tentando atualizar a página.

— Não, eu já tô aqui. — Bailey rebateu, dando um tapa na mão do Karev.

— Oi, já saiu? — a Stevens perguntou, juntando-se ao grupo também. — Aqui, clica em atualizar.

— Eu tô atualizando, todo mundo se afasta. — Bailey raiou nervosa, girando na cadeira pra observar todos os rostos ali. — Ficar rodeando aqui não vai ajudar, o hanking vai aparecer quando tiver que aparecer. Quando sair eu vou avisar vocês, então por enquanto se afastem...

Código Azul Onde histórias criam vida. Descubra agora