🥥 · Declaração retribuída.

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Minho point of view_

Claramente, eu tinha ouvido tudo o que meu ômega havia falado, preso em sonhos bons mas desconexos eu ouvia sua voz soar suavemente ao longe do que se passava no sonho, ou ilusão.

Tentei despertar do que eu estava preso, mas não podia, me sentia exausto por algum motivo, desligado e sem interruptor para ligar novamente. Deveria ser a exaustão acumulada dos dias de trabalho em que me concentrei e o cio do ômega foi o estopim para que eu desabasse de cansaço, ainda que não me alimentei corretamente.

Contudo, não me arrependia, meu noivinho era um gostoso e insaciável garoto.

E isso era uma das coisas que eu mais adorava nele. Desde que começamos nossos encontros ás cegas. Agora mais encantado.

Bem... agora eu parecia estar preso num transe, ou o que parecia ser uma paralisia de corpo, não conseguia me mover, estava cansado, colado a cama talvez e algo parecia tentar concentrar minha mente no sono, permanecendo adormecido. Mantendo-me insconciente, sem meu conssentimento.

Juro que descansarei da maneira correta pra isso não ocorrer mais, a partir dessa aprendizagem.

E em algum momento, depois de horas (eu acho) como uma luz, algo se acendeu em minha mente, me permitindo abrir os olhos e olhar o local em que estava, suspirei aliviado, com o corpo rígido sobre o colchão macio que me vi deitado, embaixo e quentinho.

Percebi que estava sem camisa ao sentir um ventinho em contato com minha pele, o quarto estava silencioso mas senti outros cheiros conhecidos, dos meus amigos e seus ômegas. Alguma coisa deve ter acontecido m
para eles estarem alj, ou Ji estava tão preocupado que os chamou para ajudá-lo, se bem que ele não teria força suficiente pra me levantar então é a segunda opção.

Pensando nele, Jisung dormia em meu tronco todo encolhidinho e com um bico choroso formado nos lábios, pela expressão, seus olhos inchados e as pálpebras brilhantes, eu diria e podia jurar que ele havia chorado bastante.

Ai que droga. Por um descuido idiota com minha saúde e descanso, preocupei ele. Parecia que eu tinha hibernado por muito tempo, ou entrado em coma, não sei exatamente.

Era assustador e estranho.

Resmunguei algo que nem eu entendi, antes de tirar o pequeno corpo de cima de mim e levantar.

De pé, dou-me uma alongada, respiro fundo várias vezes despertando bem e viro-me pro pequeno, decidido a dar um banho nele pra dormir bem.

Normal, sim? Éramos noivos. Sorri pra ele, mesmo que não fosse retribuido por ele estar dormindo e peguei-o no colo estilo noivo, levando pro banheiro. Dentro do cômodo, cuidadosamente coloco o meu adormecido dentro da banheiro e tiro delicadamente suas roupas, que era somente uma blusa minha e uma cueca. Deixo encher de água morna, apenas forrando o chão da banheira, tranco a porta do banheiro, retiro minhas roupas e entro me juntando a ele, fico ajoelhado em sua frente para poder lavar seu corpo.

Não demorando nesse processo, já que ele estava dormindo e eu também precisava dormir um pouco mais para estar mil por cento.

Após tudo feiro tranquilamente sem problemas, deitei ele de toalha na cama, peguei as duas peças que usava antes, só que outras limpas, vestindo ele e por fim me troquei.

Quando terminava de vestir minha camiseta senti uma movimentação por perto, confuso olhei pra porta mas não era ali então virei pra cama, porém, encontrei-a vazia, apenas notei quando o ômega já pulava em meu colo e se agarrava firme que nem um coala numa árvore, ele estava assustado e surpreso. Funguei seu cheirinho, vendo o menor deslizar seu nariz por minha pele até meu pescoço.

O casamento arranjado que deu certo! | Minsung AboOnde histórias criam vida. Descubra agora