🥥 · A calmaria antes da vinda.

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Point of view by Minho_

Meu esposo com fome não era nada divertido. O percurso todo até o restaurante foi com um esquilo falante - pois para forrar sua barriga fui obrigado a dar um salgadinho -, alegre sobre a dominância que impôs sobre mim para que eu tenha alguns amassos no final da noite ou quem sabe mais se fizesse o que ele queria.

Trapasseiro.

Desci do carro e fechei a porta, dei a volta pela frente do automóvel estacionado e fui ajudar minha bolinha a sair, abrindo a porta pra ele, cuidadosamente o guiando pra fora até a calçada do estabelecimento. Verifico o carro novamente e o tranco.

Enfim, dessa vez, sou conduzido pra entrada pelo ômega buchudinho.  Observei seu modo fofo e engraçado de andar, o antebraço direiro segurava a barriga e a mão esquerda me puxava pela roupa, enquanto seus passinhos eram rápidos.

Na entrada, somos bem recebidos e imediatamente levados a uma boa área do local, ali não precisava fazer reserva - a não ser que quisesse usar o segundo andar que era privado, daí precisava marcar com antecedência -, no entanto, não foi planejado aquela noite e por isso ficamos pelo primeiro andar mesmo. Na mesa que nos levaram, eu ajudei meu ômega sentar e sentei ao seu lado, a nossa frente duas cadeiras livres na mesa, para Seungmin e Chan.

ーParece aconchegante aqui. E o ambiente é bem condicionado. − Ouvi Ji dizer, avaliando o estabelecimento recomendado. Eu achava lindo quando ele analisava as coisas e dava sua opinião, mais ainda quando ele gostava e planejava voltar a algo que atraiu sua atenção. Jisung era um ótimo avaliador.

ーEntão foi uma boa recomendação? − Perguntei interessado.

ーAinda não, eu falei do lugar por dentro, falta a degustação da comida. − Senti sua empolgação para pedir a comida, mas ainda iríamos esperar o casal de amigos.

ーÉ, tem razão, Bem! − Tentando fingir que não se afetou pelo meu jeito babão de admirá-lo, assisti sua expressão corporal me dizer que claramente estava feliz com minha atenção nele e fácil dizer que quando Ji se afetava, suas mãos se esfregam suavemente sobre as coxas, as perninhas balançam de um lado pro outro e os lábios se franzem, transformando seu queixo numa espécie de caroço de pêssego.

Fofinho. E eu nem descrevi as bochechas e o perdido que os olhos dão ao se constranger.

ーPara de me olhar assim, Min. − Sorri, ganhando um revirar de olhos dele.

ーAssim admirando meu esposo? − Enclinei meu corpo pra mais perto dele, consequentemente ele se encolheu me dando espaço para mergulhar no cheiro do seu pescoço suave.

ーB-bobão.

ーEsposo!

ーMinoh~ − Agora ele derreteu. Esse era o apelido que soltava quando ele estava todo bobinho por eu estar bobinho por ele.
Não precisávamos de muito para mergulhar na nossa bolha de amor. É só aromatizarmos um ao outro que ele amolecia envolto no nosso carinho.

ーPare. − Manhou afetadinho.

ーNão quero? − E eu provoco porque adoro vê-lo assim.

ーAh e-eles chegaram. Aqui gente! − Jisung levantou rápido, estourando nossa química, física, magia das trevas, feitiço e tudo envolvido na bolha. Quase revirei os olhos, mas realmente nossos amigos tinham chegado e já vinham em nossa direção. Ri baixo, ganhando uma cotovelada fraca dele ao levantar, então acenamos e quando Chan se aproximou segurando um ovo que era a barriga do Seungmin protetoramente, nos cumprimentamos. Os gestantes logo engataram numa conversa interessante entre eles, enquanto eu e Chan discutíamos no que pedir de refresco.

O casamento arranjado que deu certo! | Minsung AboOnde histórias criam vida. Descubra agora