🥥 · Não se nega nada á um ômega gestante!

93 13 0
                                    

      […]

ⅩⅩⅣ

O barulho alto e incessante de um dos celulares da casa, tocava sem parar logo de manhã.

Jisung já estava acordado, pois sentiu fome e assaltou a cozinha mais cedo - já que na noite anterior a refeição preparada pelo alfa foi abandonada, ou esquecida , e agora estava guardada para comer no almoço -, resmungou sentado na poltrona do quarto, lutando pra levantar porque não queria que o alfa acordasse do bom sono que estava tendo e acabasse com seu show peculiarmente particular de vê-lo dormir, ressonando baixo seu nome.

Era fofo.

Quando estava de pé, firme, se arrastou, descalço mesmo até o aparelho gritante em cima da cômoda, longe de onde estava e desligou a chamada.

Sem se importar de ver quem era.

Era de manhã, não queria encômodos á sua paz.

Logo estava de volta na poltrona e enchendo a barriga com algumas frutas e salgadinhos gordurosos, acompanhado do suco que o alfa fez na noite anterior. Aproveitaria pra comer enquanto o alfa dormia, pois sabia que levaria bronca pela quebra da dieta ao despertar da fera.

E por sorte deu tempo até de limpar o local que estava sentado e escovar os dentes, estando limpinho para ver o marido despertar.

Sorriu genuíno, sentando na ponta da cama e o olhando pleno.

ーBom dia, alfinha. − O Lee sorriu, ficando de pé e indo no banheiro, Han esperou pacientemente. Assim que o outro voltou teve seu cumprimento retribuído.

ーBom dia, Jiji. Como eles estão? − Rapidamente levou uma mão e o rosto pra perto da barriga, cheirando e aromatizando os pequenos brotinhos.

ーMuuito bem. Calminhos até. − Disse tranquilo, o marido observou-o por um momento, estranhando a plenetude do gestante que carregava dois filhotes no ventre.

ーCalminhos mesmo, Hannie? − O citado engoliu a saliva por instinto ao apelido que o tocava no seu mais profundo âmago manhosinho.

ーSim, você ouviu? Sentiu? Estão de boa ai dentro. − Os olhos vagaram pra janela do quarto, que iluminava tudo com os raios de sol. Mantendo um sorriso nervoso.

ーUhm... − Han sorriu por achar que o alfa tinha aceitado a desculpa. − E esse cheiro de salgadinho? Vem de você? − O sorrisinho vacilou, fazendo-o engolir em seco novamente e de frustração pelo olfato certeiro do esposo.

ーNão? Você deve ter comido e passado o cheiro em mim. − Acusou sem vergonha, olhando o quarto todo mas menos ele.

ーEu nem tive tempo de mexer nos armários após terminar a refeição de ontem que nem comemos. − Argumentou contra atacando a acusação.

ーEntão essa deve ser uma camisa suja, usada antes de hoje. − Mudou a desculpa, batendo a sujeirinha da camisa que usava. 

ーEu que te vesti com ela e estava limpa quando peguei do closet. − Sorriu ladino, encurralando o pequeno mentiroso contra a parede imaginária.

ーE se~

ーJiji, eu sei que estava se empanturrando de alimentos gordurosos antes de eu acordar. Eu senti o cheiro enquanto dormia e no fundo do meu sonho ouvi os seus nhock-nhock pelo quarto todo. − Falou um pouco sério, eliminando todas as tentativas do menor de inverter o resultado da discussão.

ーE-eu não faço isso... esse barulho. − Resmungou ofendido, mexendo os pés.

ーFaz sim, ainda mais quando come coisas que precisam ser bem mastigadas. − Riu baixo, largando a marra de sermão. − É fofo, amor. − O Han tinha os olhos baixados pra mão que desenhava com um dedo, círculos em sua própria coxa nua, um sorriso bobo pelo elogio final. − Mas vou limpar os armários com salgadinhos até que saia da dieta. − Deu sua declaração final, sendo atacado por um par de olhos julgadores e injustiçados. Quase teve dó, mas precisou ser forte pela saúde dos três.

O casamento arranjado que deu certo! | Minsung AboOnde histórias criam vida. Descubra agora